SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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43672 - O ESTADO DO RIO DE JANEIRO E A EPIDEMIA DE COVID-19: UMA ANÁLISE SOBRE SINCRONICIDADE NAS REGIONAIS DE SAÚDE LÉA DE FREITAS AMARAL - FIOCRUZ, RAQUEL MARTINS LANA - BSC, LEONARDO SOARES BASTOS - FIOCRUZ
Apresentação/Introdução No estado do Rio de Janeiro, o primeiro caso de COVID-19 foi notificado no dia 06 de março de 2020, na capital. Ao longo do tempo, a doença se interiorizou e atingiu todos os municípios do estado. Do início da pandemia até o dia 12 de junho de 2022, foram notificados 2.248.909 casos com confirmação de COVID-19 no estado e 73.886 óbitos, representando 3,2% dos casos.
Objetivos Avaliar a sincronicidade da epidemia de COVID-19 entre as nove regiões de saúde do Estado do Rio de Janeiro, sendo elas: Baía de Ilha Grande, Baixada Litorânea, Centro Sul, Médio Paraíba, Metropolitana I, Metropolitana II, Noroeste, Norte e Serrana.
Metodologia Trata-se de um Estudo Ecológico que utilizou séries temporais de casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com confirmação de COVID-19 nas nove regiões de saúde do Estado do Rio de Janeiro nas semanas epidemiológicas de 2020/9 a 2022/23. Por meio de análise descritiva, a sincronicidade dos picos de hospitalização e óbito foi comparada em diferentes momentos da epidemia no estado.
Resultados A epidemia da COVID-19 no ERJ pode ser caracterizada com quatro grandes picos no período analisado. Observou-se que as nove regiões de saúde apresentaram momentos distintos de aumentos de hospitalizações no primeiro pico. Já no segundo e no terceiro pico, é possível visualizar uma leve sincronicidade entre eles. E no quarto pico, a sincronicidade é extremamente nítida nas nove regiões. As regiões que tiveram a maior incidência de casos, foram as regiões Metropolitana I, Metropolitana II e Serrana. Os maiores números de óbitos também foram nessas regiões, 47.007 , 8.918, 4.371 óbitos, respectivamente. A região Metropolitana I obteve o maior número de internações no período, 11.348 casos.
Conclusões/Considerações O estudo destaca a importância de compreender a dinâmica da epidemia em cumprimento a sua sincronia no tempo para uma melhor alocação de recursos emergenciais entre regiões, tornando possível adotar medidas capazes de prevenir e controlar o agravo.
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