Sessão Assíncrona


SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)

42765 - ESTRATÉGIAS DE GESTÃO REGIONAL NO ENFRENTAMENTO A PANDEMIA DA COVID-19: ESTUDOS DE CASOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
ANA LÍGIA PASSOS MEIRA - FSP/USP, NELSON IBAñEZ - FCMSCSP, ANA LUIZA D'AVILA VIANA - UFBA, MIRIAM REGINA SOUZA - DMP-FM/USP, ROBERTO XAVIER, LÍDIA GODOI - FSP/USP, MARÍLIA CRISTINA LOUVISON - FSP/USP, MIRIAM IKEDA, PAULO HENRIQUE MOTA - FSP/USP, PAULO SEIXAS - CEALAG


Apresentação/Introdução
A pandemia da COVID-19 colocou em xeque todo o arcabouço de políticas, desafiando respostas amplas do Estado e das políticas de proteção social. Ela evidencia e reforçou expressivos impasses para o sistema de saúde brasileiro e São Paulo não foi diferente. Estado de grandes dimensões, além de regiões com características bem diferenciadas. Em suma, a COVID-19 mudou as cidades e os serviços de saúde

Objetivos
A presente pesquisa objetivou, frente à nova situação pandêmica da COVID-19, analisar as respostas implementadas em cinco regiões de saúde do estado de São Paulo, com foco na gestão regional e nas relações entre os níveis de governo

Metodologia
O estudo apresenta abordagem quanti-qualitativa, para melhor entendimento dos dados, análise e interpretação da hipótese. A partir do estudo de casos, que objeto de pesquisa apropriado para documentar fenômenos complexos, desenvolvido em cinco regiões de saúde de São Paulo (Vale do Jurumirim – VJ, Vale do Ribeira – VR, Itapeva, Região Metropolitana de Campinas – RMC e Litoral Norte – LN). O trabalho empírico se apoiou na combinação de três fontes de dados (bases de dados secundários, documentos e entrevistas). Nas entrevistas foram abordadas questões norteadoras em busca de sanar o objetivo proposto ao estudo e análise dos resultados com base em dimensões (política, estrutura e organização)

Resultados
Política - participação dos municípios nos espaços de governança e no desenvolvimento de movimentos políticos; parceria dos municípios com outras secretarias, justiça e comércio. Estrutura - organização do mapa de leitos, além de uma reorganização dos fluxos e dos serviços da RUE; planos de governo diferentes nas tomadas de decisão, além das políticas divergentes; treinamentos diversos e contratação de novos funcionários (por OSS). Organização – Déficit de RH por adoecimento /afastamento e óbito; Mão de obra e as estruturas físicas no limite operacional; maior destaque ao setor de planejamento; Resgate das vigilâncias epidemiológicas e sanitárias; dificuldade de acesso aos leitos de UTI

Conclusões/Considerações
A intersetorialidade surgiu como ponto importante para a relação da saúde com outras secretarias e setores. Para o enfrentamento à pandemia, a saúde contou com a implantação de planos de contingência (regional e municipal), criação de sala de situação e comitês de enfrentamento. Houve organização do mapa de leitos, além de uma reorganização dos fluxos e dos serviços de urgência e emergência, ações integradas entre vigilâncias, AB e hospitais