Sessão Assíncrona


SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)

42686 - PANDEMIA DA COVID-19 NA REGIÃO DE FRONTEIRA BRASIL-PARAGUAI EM MATO GROSSO DO SUL: UM ESTUDO SOBRE A VACINAÇÃO NAS PESSOAS IDOSAS
HÉLCIA CARLA DOS SANTOS PITOMBEIRA - UFMS, THAYLLA MWRYHA MACIEL BUENO - UFMS, LORRAINY MARQUES DA SILVA DUTRA - UFMS, GABRIELA MARIA DA SILVA BÉÉ - UFMS, FELIPE AQUINO DA SILVA - UFMS, RODRIGO GUIMARÃES DOS SANTOS ALMEIDA - UFMS, TATIANNE DOS SANTOS PEREZ BOTH - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE AMAMBAI, ISABELLE RIBEIRO BARBOSA - UFRN, KENIO COSTA DE LIMA - UFRN, ARTHUR DE ALMEIDA MEDEIROS - UFMS


Apresentação/Introdução
O surgimento da pandemia de COVID-19 significou impactos mundiais à saúde pública.
Foram realizados esforços no sentido de mitigar os efeitos da doença, sobretudo
àqueles classificados como população de risco. No Brasil, observou-se que a oferta da
vacinação repercutiu significativamente na redução da morbimortalidade entre as
pessoas idosas.

Objetivos
Caracterizar as pessoas idosas acometidas pela COVID-19 assistidas pela Estratégia
Saúde da Família na região de fronteira Brasil-Paraguai e conhecer a situação vacinal
dessa população.

Metodologia
Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com a população idosa acometida
pela COVID-19 assistida pela Estratégia Saúde da Família na microrregião de Ponta
Porã em Mato Grosso do Sul, uma região de fronteira Brasil-Paraguai. As pessoas que
tinham saído da quarentena até 30 dias antes da entrevista foram incluídas no estudo.
Os participantes foram identificados pelos agentes comunitários de saúde, e em
seguida procedeu-se visita domiciliar, onde foi aplicado instrumento para
caracterização sóciodemográfica e da situação vacinal. As entrevistas aconteceram no
período de maio/2021 a março/2022. Os resultados foram apresentados de maneira
descritiva com frequências relativa e absoluta.

Resultados
Participaram da pesquisa 136 idosos sendo 63,2% (n=86) mulheres, 50,7% (n=69)
brancos, 41,9% (n=57) pardos, 50,0% (n=68) casados e 27,9% (n=38) viúvos. A média
da idade dos participantes foi 71,67 ± 8,28 anos. No momento do diagnóstico de
COVID-19, 17 pessoas (12,5%) não tinham tomado nenhuma dose da vacina, 9 (6,7%)
haviam iniciado o protocolo e 110 (80,8%) estavam com o protocolo vacinal concluído.
Ao final verificou-se que 122 participantes haviam tomado a primeira dose da vacina,
sendo que 81,1% (n=99) tomaram Coronavac, 13,1% (n=16) Astrazeneca, 4,1% (n=5)
Pfizer e 1,6% (n=2), e destes 94,3% (n=115) concluíram o protocolo vacinal
estabelecido.

Conclusões/Considerações
Embora a maioria da população estudada tenha sido vacinada e concluído o protocolo
estabelecido (com duas doses ou a dose única), verifica-se que ainda há hesitação por
algumas pessoas. Neste sentido reforça-se a relevância da Atenção Básica para o
enfrentamento de uma doença mundialmente disseminada tanto no desenvolvimento
de ações de prevenção e promoção à saúde quanto na operacionalização da campanha
de vacinação.