SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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42548 - ACOLHIMENTO NO CONTEXTO DA PANDEMIA POR COVID-19: UM RELATO DA PARCERIA ENTRE ASSOCIAÇÃO FEIRENSE DE PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME E BAOBÁ- FUNDO DE EQUIDADE RACIAL MAIANE PEREIRA DOS SANTOS NERI - UEFS, EDNA MARIA DE ARAÚJO - UEFS, MARIA JOSIMEIRE SILVA DE CARVALHO - UEFS, WÉSIA JESUS SANTOS - UEFS
Apresentação/Introdução A possibilidade de infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) vem desde março de 2020 impactando de forma negativa e preocupante a vida da população brasileira, principalmente os segmentos que estão em situação de maior vulnerabilidade social e econômica como é o caso das pessoas negras que têm Doença Falciforme. Enfrentam condições precárias de sobrevivência.
Objetivos Relatar a experiência vivenciada pela, Associação Feirense de Pessoas com Doenças Falciforme (AFADFAL), fundada em 09/03/2012 ao ser selecionada em um edital do Baobá-Fundo de Equidade Racial, único fundo filantrópico que mobiliza pessoas e recursos.
Metodologia Execução da referida proposta se deu em quatro etapas consecutivas. 1) a compra de produtos de limpeza domiciliar (sabão em pó, água sanitária, detergente, limpador multiuso), 2) a compra de produtos de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente, papel higiênico, absorvente, contonete, escova de dente); 3) a compra de produtos específicos para a prevenção do coronavírus (álcool em gel, sabonete líquido, tecido para confecção de máscara, luva) e elaboração de folder educativo, que numa perspectiva de auto cuidado e preservação da saúde individual e coletiva, disponibilizou informações sobre a importância e forma correta da higienização das mãos e máscaras.
Resultados Ao todo foram contempladas 105 famílias das quais 75 são pessoas com DF, 20 fazem parte da Pastoral da Criança e 10 são de uma pequena comunidade rural denominada localizada no Distrito de João Durval CarneiroIpuaçu do município de Feira de Santana. Acreditamos que o financiamento do Fundo Baobá contribuiu para que as pessoas com DF e as demais pessoas assistidas, tenham se tornado responsável pelo autocuidado, uma vez que ações implementadas como distribuição dos kits e orientações tiveram como impacto a baixa ocorrência de casos e nenhum óbito por esta COVID-19 nos grupos contemplados pelas ações realizadas
Conclusões/Considerações Ressaltamos, que tornam-se imprescindíveis estudos que abordem as temáticas sobre as necessidades das pessoas com DF, possibilitando a visibilidade dessa parcela considerável da população negra. Disseminando a compreensão referente às desigualdades e as desvantagens dessas pessoas no acesso a saúde, a educação, o trabalho e as melhores condições de vida na perspectiva de superação das iniquidades sociais e raciais.
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