Sessão Assíncrona


SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)

42532 - RASTREAMENTO VACINAL DE CLIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: INOVAÇÃO NA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA DESACELERAÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19
FABIANA FERREIRA KOOPMANS - UERJ, RACHEL DE ALMEIDA MENEZES - UERJ, ALESSANDRA SANT`ANNA NUNES - UERJ, CLÁUDIA REGINA MENEZES DA ROCHA PÔÇAS - UERJ, CÍNTIA ARAÚJO DUARTE - UERJ, TAÍNÁ FERREIRA SANTOS VILHEGAS - UERJ


Apresentação/Introdução
A insuficiência cardíaca é uma síndrome grave e complexa, cuja descompensação pode gerar a internação destes clientes e aumentar a morbimortalidade. Uma das principais causas de descompensação é a infecção respiratória. Portanto, o Ministério da Saúde (2019) define que as vacinas pneumocócica e contra a influenza são imunobiológicos especiais indicados a clientes cardiopatas.

Objetivos
O objetivo deste estudo foi rastrear o esquema vacinal em clientes com IC acompanhados em um serviço ambulatorial estadual do Rio de Janeiro.

Metodologia
Trata-se de um estudo observacional, transversal com abordagem quantitativa e uso de dados secundários provenientes das consultas de enfermagem realizadas no ambulatório de cardiologia da Policlínica Piquet Carneiro e do telemonitoramento aos clientes que frequentaram a consulta.

Resultados
Dos 99 clientes que participaram da pesquisa 61 (61,6%) eram homens e 64 (64,6%) tinham mais de 60 anos. Na primeira abordagem, a consulta de enfermagem, verificou-se quanto à cobertura vacinal: 63 (63,6%) foram vacinados contra influenza; 94 (95%) contra a COVID-19; e 84 (84%) não estavam vacinados com a vacina pneumocócica. Dentre estes, 85 (99%) informaram que não sabiam que era necessário se vacinar. No telemonitoramento, segundo momento de abordagem, constatou-se que 26 (40,6%) se vacinaram, e dentre os que não se vacinaram, os motivos prevalentes foram: falta de vacina na unidade de referência 6 (16%), problemas de saúde 6 (16%), e dificuldade de acesso a unidade de saúde 4 (11%).

Conclusões/Considerações
Conclui-se que a cobertura vacinal dos indivíduos com IC não é adequada no serviço de saúde em tela, e que após a consulta de enfermagem foi possível aumentar o percentual de vacinados com a vacina pneumocócica. Portanto, faz-se necessário a continuidade de ações de educação em saúde voltadas aos clientes com IC, com objetivo de preencher as lacunas assistenciais existentes.