SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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41842 - PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA NO DISTRITO FEDERAL – ANÁLISE COMPARATIVA DAS AÇÕES ANTES E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 MAGDA DUARTE DOS ANJOS SCHERER - UNB, RUTH DA CONCEIÇÃO COSTA E SILVA SACCO - FIOTEC/FIOCRUZ BRASÍLIA, SUMARA DE OLIVEIRA SANTANA - SES/DF, MAYRA FERNANDES XAVIER - FIOTEC/FIOCRUZ BRASÍLIA, HELEN ALTOÉ DUAR BASTOS - SES/DF, NILIA MARIA DE BRITO LIMA PRADO - UFBA, ADRIANO DE ALMEIDA DE LIMA - UNB
Apresentação/Introdução O Programa Saúde na Escola (PSE) busca contribuir para a integralidade da atenção e para a intersetorialidade, corroborando com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a formação para cidadania e usufruto do direito à saúde e à educação. Em 2020, considerando a pandemia de COVID-19, o PSE requereu adaptações com o uso de tecnologias digitais para continuidade de suas atividades.
Objetivos Esse estudo objetivou analisar a execução do PSE no DF no período anterior e durante a pandemia da COVID-19.
Metodologia Trata-se de pesquisa do tipo exploratória descritiva, cujos dados foram produzidos de fevereiro a abril de 2022. Conduziu-se pesquisa documental e aplicou-se questionário on-line junto a profissionais da Atenção Primária (APS), no âmbito do Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (QualisAPS), sobre as ações desenvolvidas de 2018 a 2021, com posterior análise por meio de estatística descritiva e análise de conteúdo. Foram acessados os bancos de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Sistema de Informação para a Atenção Básica e da Plataforma QualisAPS.
Resultados Houve redução das ações realizadas. No entanto, em ambos os períodos, predominaram: saúde bucal, alimentação saudável e vacinação. Antes da pandemia, destacaram-se palestras, oficinas, teatralizações e vídeos. Após, foram utilizadas tecnologias digitais como envio de vídeos, e material educativo digital, além do uso de chat com os usuários. A comunicação entre equipes de saúde e escolas manteve-se por meio de aplicativos. A deficiência de recursos materiais e humanos, o excesso de demandas na UBS e a dificuldade de articulação entre escola-família-comunidade surgiram como dificultadores. A articulação intersetorial e a satisfação profissional emergiram como facilitadores às ações do PSE.
Conclusões/Considerações Observou-se esforços das equipes em manter as ações planejadas para o PSE durante a pandemia. A inclusão das ações no planejamento em saúde realizado pelos profissionais da APS tem proporcionado a continuidade do programa, e viabilizado adaptações operacionais no contexto pandêmico. Constitui-se experiência promissora que pode ser mantida na implementação e avaliação colaborativa de programas de promoção da saúde escolar.
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