SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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41739 - AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA COVID-19 NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA PERSPECTIVA DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS SILVIA ISABEL PIMENTA ROSA RODRIGUES - DISCENTE ENSP / FIOCRUZ, MARLY MARQUES DA CRUZ - LASER / DENSP / ENSP / FIOCRUZ, ANGELA OLIVEIRA CASANOVA - LASER / DENSP / ENSP / FIOCRUZ
Apresentação/Introdução A pandemia por Covid-19 impôs a reinvenção dos serviços de saúde ampliando os desafios dos municípios na vigilância da doença e suas consequências na saúde da população. Abordou a interiorização da pandemia e a Vigilância da Covid-19 pelas equipes de Saúde da Família e suas ações territoriais essenciais no enfrentamento e que conferem responsabilidade sanitária a Atenção Primária à Saúde.
Objetivos Avaliar se as ações de vigilância da Covid-19 estão integradas com a Atenção Primária à Saúde na perspectiva das Equipes de Saúde da Família no município de Angra dos Reis.
Metodologia Realizou-se uma avaliação de implementação com o estudo de caso como estratégia metodológica, seleção de caso único, abordagem qualitativa e característica formativa. Com ênfase na conformidade dos processos e melhoria da intervenção considerando o contexto político e organizacional em âmbito local definindo o grau de implementação. Os dados primários coletados foram entrevistas semi-estruturadas em ambiência digital pelo distanciamento social; os dados secundários foram webinários com pesquisadores ou agentes governamentais sobre o tema, e análise de documentos disponíveis em site da prefeitura do município estudado. Os critérios e indicadores definidos orientaram a análise por tematização.
Resultados As ações em sua maioria foram consideradas implementadas com destaque para o monitoramento descentralizado de casos e contatos realizado com apoio das equipes de Saúde da Família (eSF), a adaptação das unidades e das ações para retorno das atividades de rotina e a vacinação contra a Covid-19. Foi demonstrado planejamento administrativo e esforço pela integração das ações entre gestão e profissionais de saúde implementadores, porém os fatores que comprometeram permanecem impondo desafios e dificultando a ampliação da capacidade de resposta às emergências no nível territorial como a falta de profissionais nas eSF além da ausência de consenso e disputas entre o nível federal e demais níveis.
Conclusões/Considerações Foi evidente o esforço das eSF nos territórios em que pese as dificuldades existentes e ampliadas na pandemia. A criação de tendas referência no atendimento exclusivo de pacientes com sintomas respiratórios foi crucial para atenção em tempo oportuno. Recomenda-se qualificação dos ACS e ACE também como agente de apoio às famílias vulneráveis e vigilância comunitária, e maior participação democrática dos profissionais de saúde na tomada de decisão.
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