SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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41011 - PRÁTICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DA COVID-19 EM MUNICÍPIOS DA PARAÍBA EDJAVANE DA ROCHA RODRIGUES DE ANDRADE SILVA - CEE/FIOCRUZ - OGE, ANDRÉ LUIS BONIFÁCIO DE CARVALHO - UFPB, ASSIS LUÍZ MAFORT OUVERNEY - ENSP/CEE/FIOCRUZ, JOSÉ CARLOS DE LACERDA LEITE - UFPB, JOSÉ FÉLIX DE BRITO JÚNIOR - UFPB, JULIANA SAMPAIO - UFPB, MARIA ALICE LUCINDO VERÍSSIMO - UFPB, MATIAS AIDAN CUNHA DE SOUSA - UFPB, NADIAJDA VAICHALLY BEZERRA CAVALCANTI - UFPB, SUELEN FARIAS COSTA DOS SANTOS - UFPB
Apresentação/Introdução A pandemia de Covid-19 agravou as vulnerabilidades nos territórios, o que evidenciou, mesmo que tardiamente, a relevância da Atenção Primária em Saúde (APS) para seu controle e cuidado longitudinal, tendo em vista sua cobertura populacional de 62,6% no território brasileiro, sendo a vigilância em saúde uma das ações primordiais para bloquear e reduzir o risco de expansão da doença.
Objetivos Esse estudo objetiva realizar um diagnóstico da APS no contexto da pandemia de COVID-19, descrevendo as práticas de Vigilância em Saúde para monitoramento e controle da doença pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família na Paraíba.
Metodologia Trata-se de estudo quantitativo-descritivo com base em um questionário eletrônico fechado com 131 questões, organizadas em 7 eixos, dentre esses, o eixo Vigilância em Saúde com 13 questões, respondidos por 379 profissionais da Estratégia Saúde da Família que atuaram na pandemia de COVID-19, dentre esses, nem todos responderam ao questionário completamente. Os dados foram coletados entre setembro de 2020 a março de 2021 e submetidos à análise exploratória. O estudo é um recorte da Pesquisa Nacional intitulada: Processo de Trabalho da Estratégia Saúde da Família na Pandemia de COVID-19, com a parceria da Universidade Federal da Paraíba, FIOCRUZ do Ceará e do Rio de Janeiro.
Resultados Dos profissionais respondentes 67,9% afirmaram que sempre ou na maioria das vezes receberam informações de usuários com COVID-19 que não procuraram a Unidade Básica de Saúde, dentre esses, 92% afirmaram que buscaram os contactantes desses usuários. 77,3%, dos profissionais respondentes, acompanhavam até seu desfecho (alta/óbito) os internos por COVID-19 referenciados pela rede de média e alta complexidade. 75% dos profissionais faziam o acompanhamento dos usuários por telefone.
Conclusões/Considerações As estratégias de acompanhamento dos usuários realizadas pelas equipes da ESF foram essenciais para o desenvolvimento da vigilância em saúde, contribuindo para acesso às informações e monitoramento de pessoas acometidas por COVID-19 fundamentais para a continuidade do cuidado das mesmas no âmbito da Atenção Básica.
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