SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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40680 - A MEDIDAS ADOTADAS PELAS FAMÍLIAS PARA O ENFRENTAMENTO DA COVID-19 EM MUNICÍPIO DA BAHIA COM 100% DA POPULAÇÃO COBERTA PELA APS GENILSON JESUS DAS VIRGENS - UFSB, ANTONIO JOSÉ COSTA CARDOSO - UFSB, PEDRO BRASILEIRO DE FREITAS JÚNIOR - UFSB, JANE MARY DE MEDEIROS GUIMARÃES - UFSB
Apresentação/Introdução Com a pandemia, a OMS recomendou educar as populações sobre a COVID-19 para promover o uso de medidas preventivas pelos indivíduos considerados vulneráveis. Apostou-se no diálogo como ferramenta de negociação de sentidos, a partir da compreensão da realidade na qual o sujeito está inserido, visando a adesão à quarentena, ao isolamento social e a outras medidas de prevenção.
Objetivos O estudo analisa o trabalho de educação em saúde realizado pelo SUS no enfrentamento da pandemia e as medidas adotadas pelas famílias para se prevenir da Covid-19 em Coaraci, pequeno município da Bahia com 100% da população coberta pela APS.
Metodologia Trata-se de estudo transversal, qualiquantitativo, que analisou base de dados produzida por pesquisa de abrangência nacional envolvendo cerca de 106.200 famílias em 88 municípios. Em Coaraci, aforam aplicados questionários a 70 usuários entre 01 e 30/062021. Foram analisadas as questões que tratam do perfil sociodemográfico dos participantes e que investigam a realização de “alguma ação de saúde e educação em saúde voltada para a prevenção do coronavírus” pela ESF e “as medidas que as famílias adotaram para se prevenir”. As respostas à questão 24, aberta, foram analisadas utilizando o método “Análise do Conteúdo”. A pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados 68,6% dos participantes eram mulheres. O nível educacional mais frequente foi o “Médio completo” (35,7%). Quanto ao rendimento mensal do lar, 44,3% dos participantes informou “Até 1 SM - R$1.045,00”. Quanto às condições dos domicílios, 61,4% declarou residir em domicílio com “1 a 3 moradores” além do entrevistado. O “Uso de máscara quando sai de casa” foi a medida mais popular (91,4%), seguido por “Lavagem frequente das mãos” (85,7%), “Uso de álcool gel” (84,3%), “Isolamento social parcial” (61,4%) e “Isolamento total” (22,9%).
Conclusões/Considerações Por muitas razões, o “distanciamento social” esbarrou em muitas dificuldades que tornaram a prática inviável para um número grande de pessoas. As populações com rendas menores tiveram maiores chances de quebrar as regras quanto ao isolamento social, já que não possuem economias para se manterem sem a entrada de recursos financeiros.
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