SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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39660 - UICÍDIOS NO CONTEXTO DA COVID 19. BAHIA, 2020-2022
EDNA PEREIRA REZENDE - SESAB/SUVISA/DIVEP, ANA DE FÁTIMA CARDOSO NUNES - SESAB/SUVISA/DIVEP, GRACIELE OLIVEIRA MENEZES - SESAB/SUVISA/DIVEP, MICHELE ALCÂNTARA DE ALMEIDA DA HORA - SESAB/SUVISA/DIVEP, FABIANA ABDON PRAZERES - SESAB/SUVISA/DIVEP, KARINA SANTANA DA ROCHA - SESAB/SUVISA/DIVEP, FABÍOLA DE SOUZA LIMA SANTOS - SESAB/SUVISA/DIVEP, ISABELA DO CARMO OLIVEIRA - SESAB/SUVISA/DIVEP, DENISE CAMPOS VERGINIO - SESAB/SUVISA/DIVEP, MARTA SANTANA LIMA PEREIRA - SESAB/SUVISA/DIVEP
Período de Realização
Março 2020 a maio 2022
Objeto da experiência
Suicídios de residentes na Bahia, casos e óbitos por COVID-19
Objetivos
Estabelecer a relação entre a infecção por COVID – 19 e as mortes por suicídio na Bahia, 2020-2022
Metodologia
Fez-se o linkage dos bancos de dados dos óbitos confirmados por COVID-19 (que inicialmente utilizou para captação o Formsus, e-mail e WhatsApp institucional, posteriormente o google forms, SIVEP-Gripe e o Sistema de Base de dados de Indicadores - SBI), os dos casos confirmados da COVID-19 (banco integrado do SIVEP Gripe, GAL/Lacen e o E-SUS VE) e para os suicídios os dados do SIM
Resultados
No período analisado foram registrados 1.548.992 casos e 29.938 óbitos por Covid-19. Em mesmo período, foram registrados no Sistema de Informação de Mortalidade 1.804 suicídios. Foram encontrados 15 óbitos por suicídio de pessoas que tiveram diagnóstico prévio de COVID – 19, destas, duas residiam em Salvador e as outras treze em outros municípios. Do total dos suicídios 80% (12) foram de indivíduos do sexo masculino e o maior percentual 53% (08) na faixa etária dos 40 aos 59 anos
Análise Crítica
Ainda que seja prematuro firmar a relação entre os suicídios e a pandemia da COVID-19 e, considerando o suicídio como um problema não apenas de saúde individual, mas, como um agravo que guarda profunda relação com os contextos de violência doméstica, desigualdades econômicas e de acessos aos serviços sociais e de saúde pública, os quais foram agravados pela pandemia, cabe-nos enquanto vigilância epidemiológica mantermos a análise do comportamento e tendência desta relação
Conclusões e/ou Recomendações
Em quase três anos da pandemia foram muitas vidas perdidas, aliadas ao desemprego e todas as consequências deste. Com isso, observamos cada vez mais relatos de quadros de ansiedade, depressão, síndrome de Burnout e demais transtornos que podem levar ao aumento de casos de suicídio. É fundamental, pois, o fortalecimento da rede de atenção às pessoas que tentam o suicídio e às suas famílias e a implementação das políticas públicas voltadas à saúde mental
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