SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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39492 - ESTRATÉGIAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NOS DIFERENTES CENÁRIOS INTERNACIONAIS, DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 CLEUTON MACHADO CAVALCANTE - UEFS, KLEIZE ARAÚJO DE OLIVEIRA SOUZA - UEFS, RAFAELA PIRES LEAL CARDOSO COSTA - UEFS, LUCIANE CRISTINA FELTRIN DE OLIVEIRA - UEFS, JULIANA ALVES LEITE LEAL - UEFS, SILVANIA SALES DE OLIVEIRA - UEFS, NADJA SHIRLLEY DE ANDRADE CAVALCANTE - FAI
Apresentação/Introdução A Atenção Primária à Saúde (APS) deve garantir atenção integral e resolutiva à saúde da população. No Brasil, a Estratégia de Saúde da Família é a principal política pública para consolidação da APS, que foi reorganizada para enfrentar a pandemia de COVID-19. Com efeito, cerca de 80% das pessoas se recuperam de COVID-19 na APS, tornando-a essencial para qualquer resposta às emergências sanitárias.
Objetivos Analisar as estratégias da APS nos diferentes cenários internacionais, durante a pandemia de COVID-19.
Metodologia Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando-se os descritores: “atenção primária à saúde”, “COVID-19” e “organização”, através do operador AND. Utilizou-se como critérios de seleção: artigos que estivessem disponíveis nas bases de dados SCIELO e PUBMED, na íntegra, no período compreendido entre os anos de 2020 a 2022. A coleta de dados foi realizada entre os meses de abril e maio de 2022. Foram selecionados 19 artigos. Para extração de informação dos estudos, utilizou-se a adaptação do instrumento validado por Ursi (2005). Os resultados foram analisados através da Análise de conteúdo de Bardin (2001).
Resultados Os países adotaram diferentes estratégias de (re)organização. A China planejou as ações a partir de realidades locais e equipou profissionais de saúde. Os EUA recorreram à telemedicina (TM) e à criação de comitês multiprofissionais. A França priorizou a classificação de pacientes. O Canadá realizou testes, rastreou contatos, criou fluxos. A Itália ofereceu acesso universal, capacitação e ampliação do financiamento. Portugal e Inglaterra apostaram na orientação ao autocuidado, criação de fluxos e uso da TM. O Brasil recorreu a planos de contingência emergencial e a TM. Apresentou fragilidades relacionadas às políticas de subfinanciamento e austeridade pelo governo nacional.
Conclusões/Considerações Investimentos diante desta complexidade crescente dos serviços da APS com olhar inovador é um imperativo. Promover pesquisas para implementar novas ferramentas e/ou estratégicas de integração dos serviços para (re)organização da APS é uma necessidade, especialmente num cenário pandêmico. Para assim buscar promover uma atenção mais qualificada, humana e resolutiva.
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