SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
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38995 - AÇÕES DE TELEMONITORAMENTO E SUAS REPERCUSSÕES EM PESSOAS ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19 BRENO AUGUSTO RODRIGUES DE LIMA - UPE, RAPHAELA DELMONDES DO NASCIMENTO - UPE, LARISSA MARIA FARIAS DE AMORIM LINO - UPE, RAYANNE BEATRIZ BARROS MARINHO - UPE, MAÍRIS FEIJÓ DA SILVA - UPE, MANUELE TAVARES DE MELO - UPE, MARIANA CLARA LIMOEIRO DOS SANTOS - UPE, RANDAL DE MEDEIROS GARCIA - MORHAN, GIOVANA FERREIRA LIMA - MORHAN, HÉLLEN XAVIER OLIVEIRA - NHR
Apresentação/Introdução A hanseníase é uma doença crônica e incapacitante onde as pessoas acometidas precisam de atendimento contínuo e idas regulares aos serviços de saúde. Com a COVID-19, medidas de restrição e dificuldade de acesso à serviços de saúde impediram o manejo correto desses usuários. Então surge o telemonitoramento, como opção que promove a continuidade da assistência e garante a segurança dessas pessoas.
Objetivos Analisar as ações de telemonitoramento voltadas para pessoas acometidas pela hanseníase residentes no município de Recife, Pernambuco.
Metodologia É um estudo quanti-qualitativo, de caráter exploratório do tipo pesquisa ação. O local de estudo são as Unidades de Referência em hanseníase, integrando usuários que: tenham idade maior que 18 anos, recebido o diagnóstico durante a pandemia estando ou não em tratamento, possuir telefone fixo ou móvel e aceitar participar do estudo. O estudo foi dividido em três fases: exploratória, que houve a identificação e seleção de usuários junto as unidades de saúde; telemonitoramento, que são as ligações guiadas por um roteiro semiestruturado previamente feito; intervenções, onde foram realizadas ações de educação em saúde e orientações sobre cuidados individualmente por via telefônica.
Resultados Inicialmente foram elencados 31 potenciais usuários. Após o início da fase de telemonitoramento, houve a participação de 15 usuários, sendo possível a identificação de questões sobre a hanseníase e a pandemia, além de dados sociodemográficos. Posteriormente as respostas foram analisadas, sendo elencadas questões como: dificuldades gerais enfrentadas, vivência de preconceitos e realização de práticas de autocuidado, sendo elaboradas intervenções individuais, envolvendo cerca de 10 usuários. As intervenções consistiram-se em ações educativas sobre direitos em saúde e autocuidado voltados para pessoas com hanseníase, havendo o envio de materiais educativos utilizados, tudo por via telefônica.
Conclusões/Considerações É nítido observar que o telemonitoramento é bastante relevante nesse contexto de pandemia por permitir o entendimento da situação de saúde das pessoas com hanseníase e promover a continuidade da assistência em saúde de forma a não violar as medidas restritivas impostas, evitando a disseminação da COVID-19 e garantindo um acesso integral, universal e equânime, corroborando de forma positiva na qualidade de vida e no bem-estar dessas pessoas.
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