SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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43485 - CONHECIMENTO DOS PROTOCOLOS DE ENFRENTAMENTO AO COVID-19 POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NAS CIDADES GÊMEAS DO RIO GRANDE DO SUL MICHELE ROHDE KROLOW - UFPEL, KARLA PEREIRA MACHADO - UFPEL, CAROLINE CORREIA - UNOCHAPECÓ, LETÍCIA DE LIMA TRINDADE - UDESC, MARCIANE KESSLER - URI, JANAÍNA DUARTE BENDER - UFPEL, AURILÍVIA CAROLINNE LIMA BARROS - UFPA, CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA - UFPA, ISABELLA KOSTER - FIOCRUZ, ELAINE THUMÉ - UFPEL
Apresentação/Introdução Os protocolos são instrumentos que buscam garantir o melhor cuidado no contexto da saúde brasileira e com os recursos disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS). Em meio a pandemia da Covid-19 são utilizados para organizar o cuidado e subsidiar os profissionais da saúde para atuação nos diferentes âmbitos.
Objetivos Verificar o conhecimento dos protocolos de enfrentamento ao Covid-19 por profissionais de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde (APS) nas cidades gêmeas do Rio Grande do Sul (RS).
Metodologia Estudo observacional descritivo, com dados da pesquisa ENFRENTE COVID-19. Foram entrevistados Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de enfermagem dos serviços de APS das 11 cidades gêmeas do RS, são elas: Aceguá, Barra do Quaraí, Chuí, Jaguarão, Quaraí, Santana do Livramento, Porto Mauá, Porto Xavier, São Borja, Itaqui e Uruguaiana. A coleta de dados ocorreu online via LimeSurvey® de abril a dezembro de 2021. Na análise foi utilizada a estatística descritiva, com cálculo da prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) através do software STATA-versão 14® (Stata Corp. College Station, Estados Unidos). O projeto possui aprovação no Comitê de Ética sob parecer 4.426.739.
Resultados Aceitaram participar da pesquisa 102 profissionais de enfermagem. Houve predomínio de mulheres com 88,2% (n=90), cor de pele branca com 85,3% (n=87) e possuir companheiro com 74,5% (n=76). A idade média foi de 39 anos (dp±9,58) e a maioria eram enfermeiros com 65,4% (n=66). Quanto ao conhecimento do protocolo brasileiro de enfrentamento ao Covid-19, 86,8% (IC95%:77,9;92,4) dos profissionais referiram conhecer, e desses 62,8% (IC95%: 51,4;72,9) referiram ter recebido capacitação. Referente ao protocolo de enfrentamento ao Covid-19 do país vizinho (Uruguai e Argentina) apenas 22,2% (IC95%: 14,7;32,2) os conheciam, e desses 45,0% (IC95%: 23,7;68,2) relataram recebimento de capacitação.
Conclusões/Considerações A maioria dos profissionais de enfermagem entrevistados referiram conhecer o protocolo brasileiro de enfrentamento ao Covid-19, porém menos de um quarto dos profissionais conheciam o protocolo do país vizinho. De maneira geral é fundamental que os profissionais atuantes em cidades gêmeas tenham conhecimento de ambos os protocolos, principalmente para subsidiar as ações de vigilância em saúde nas regiões de fronteira.
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