Sessão Assíncrona


SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)

42302 - FORÇA MUSCULAR E FUNCIONALIDADE APÓS A ALTA HOSPITALAR DE PACIENTES COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR COVID-19.
CLAUDIA MARIA COELHO ALVES - UFMA, MARIA JHANY DA SILVA MARQUES - UFMA, MARIA DOS REMÉDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO - UFMA


Apresentação/Introdução
A COVID-19 é uma doença multissistêmica que acomete o sistema musculoesquelético, com prejuízos na força muscular e funcionalidade.

Objetivos
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a força muscular e funcionalidade pós alta hospitalar de pacientes que receberam cuidados intensivos por COVID-19. Estudo transversal com adultos de um hospital universitário do Nordeste brasileiro.

Metodologia
Foram coletados dados clínicos e sociodemográficos de prontuários eletrônicos. A funcionalidade foi avaliada usando índices de Barthel, Katz e escala de Karnofsky; e a força muscular respiratória e periférica através de manovacuometria e dinamometria. Variáveis quantitativas foram expressas em média e desvio padrão e as qualitativas em frequências absolutas e relativas. A análise estatística utilizou modelos mistos, regressões lineares e matriz de correlação de Pearson, através do software R 4.1.0.

Resultados
Foram avaliados 21 pacientes após 180 a 365 dias da alta hospitalar. oram identificados resultados 70% inferiores ao previsto para pressão inspiratória máxima em 6 pacientes (28,6%) e para pressão expiratória máxima em 7 (33,3%). A força de preensão palmar da mão dominante foi menor que o previsto em 10 pacientes (47,6%). Cinco (23,81%) pacientes estavam inaptos para o trabalho, 3 (14,3%) relataram dificuldade para caminhar fora de casa e 2 (9,5%) referiram incapacidade para realizar as tarefas domésticas.

Conclusões/Considerações
Os autores concluíram que o aumento do tempo de VMI associou-se à redução da força muscular. Houve prejuízos na força muscular e funcionalidade decorridos 180 a 365 dias da alta hospitalar.