Sessão Assíncrona


SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)

41814 - VULNERABILIDADE SOCIAL, COVID-19 E AMÉRICA LATINA: O CASO BRASILEIRO
TEÓFANES DE ASSIS SANTOS - ISC/UFBA


Apresentação/Introdução
Os determinantes sociais da saúde são fatores culturais, sociais e econômicos, associados à segurança das populações, à manutenção dos empregos, condições de habitação e de seguridade social que influenciam a ocorrência de problemas de saúde nas populações. Com a Covid-19; escancararam-se dificuldades estruturais e organizacionais de vários países ao responderem às crises surgidas com a da saúde

Objetivos
Buscou-se nesse estudo, fazer uma análise, a partir da revisão da literatura disponível, sobre os principais processos de vulnerabilização que transversalizaram a pandemia de Covid-19 na América Latina e no Brasil, em especial.

Metodologia
Para a seleção dos artigos, realizou-se a busca de artigos, de natureza qualitativa, em bases de dados (Scielo e PubMed) sem a preocupação com a sistematização da Literatura disponível. A escolha dos artigos se deu a partir dos títulos, da leitura dos resumos e dos critérios de inclusão previamente estabelecidos (artigos originais e escritos em português, inglês ou espanhol,) no período compreendido entre 2020-2021. Após o refinamento dos artigos encontrados, eles foram tabulados e submetidos à categorização e análise dos resultados.

Resultados
Nos países com maior coesão social o desenvolvimento de estratégias de combate à crise contribuiu para que mesmo diante de perdas humanas e econômicas, as respostas à pandemia de Covid-19 fossem mais rápidas e eficazes; o que não ocorreu em regiões de menor coesão social, no Brasil e em alguns países da América Latina, por exemplo. Os elementos levantados também apontam que a pandemia aprofundou as iniquidades em saúde e elevou a tensão política e social.

Conclusões/Considerações
Diante do cenário da pandemia de Covid-19 que a América Latina e o Brasil se tornaram um dos epicentros da pandemia e tornaram ainda mais evidentes as fragilidades do modelo capitalista neoliberal que se impõe através da ausência do Estado em ações de promoção da autonomia e de estímulo à ascensão social dos mais vulneráveis; contribuindo para a manutenção e acirramento das desigualdades sociais e reduzem as oportunidades de acesso ao bem-viver.