SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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40848 - O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19: REPRESENTAÇAO SOCIAL E VULNERABILIZAÇÃO DA POPULAÇAO IDOSA MARINA FAGUNDES GUEIROS - IESC (UFRJ), MAYARA CASSIMIRA DE SOUZA - IESC (UFRJ), JAQUELINE TERESINHA FERREIRA - IESC (UFRJ)
Período de Realização Projeto de pesquisa desenvolvido entre março de 2020 a março de 2022 no IESC/UFRJ.
Objeto da experiência Experiência do público idoso durante a pandemia de COVID-19.
Objetivos Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 nas condições vulnerabilizantes à população idosa e seu reflexo em representação social.
Metodologia Esse projeto de pesquisa é parte do doutorado em Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal. A metodologia científica utilizada se fundamentou na abordagem qualitativa, sendo numa primeira fase desenvolvida o método de pesquisa documental. O levantamento bibliográfico foi realizado de acordo com elementos históricos e políticos que ancoram a etapa de vida após os 60, concomitante, sobretudo com o contexto da pandemia.
Resultados Em 2020, com a pandemia, os idosos vivenciaram inúmeras privações, pois mesmo os idosos mais ativos, considerados saudáveis e independentes foram classificados como os mais frágeis, como o grupo de risco. Assim, a experiências desse público no período inicial de distanciamento social da pandemia passou a ser problematizada. E, no meio da tensão entre a ciência e política econômica neoliberal esteve essa população estigmatizada e inferiorizada, ocupando o topo da lista dos que “podem morrer”.
Análise Crítica O termo grupo de risco, aparentemente revestido de cuidado, oculta algumas armadilhas e pode gerar danos à essa população. Em maio de 2019, os estados que fazem parte da OMS aprovaram a 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2022, em plena pandemia. Nesta edição, a velhice seria classificada como doença com o código MG2A. Isso reflete na representação da velhice como uma doença, podendo acarretar mais estigmas.
Conclusões e/ou Recomendações Mesmo depois de décadas tecendo novos sentidos para o envelhecimento, a mudança de olhar para esse processo ainda é um desafio. Com a pandemia, houve um acréscimo na condição de vulnerabilidade associada a descriminação por ser idosos. Assim, pretende-se com essa pesquisa contribuir tanto para a melhora da assistência aos idosos, considerando o impacto ocasionados pela pandemia, quanto para o exercício do cuidado à essa etapa da vida.
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