40785 - PERSISTÊNCIA DE SINTOMAS DE SARS-COV-2 EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM GOIÂNIA, GOIÁS GRAZIELLE ROSA DA COSTA E SILVA - UFG, WINNY ÉVENY ALVES MOURA - UFG, KAMILA CARDOSO DOS SANTOS - UFG, DAVI OLIVEIRA GOMES - UFG, LAYS ROSA CAMPOS - UFG, GABRIEL FRANCISCO DA SILVA FILHO - UFG, JHENNIFER BUENO PEREIRA DE SOUZA - UFG, MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO - UFG, KARLLA ANTONIETA AMORIM CAETANO - UFG, SHEILA ARAÚJO TELES - UFG
Apresentação/Introdução A pandemia da COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, tem sido grande desafio para humanidade. O seguimento dos indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 tem mostrado a persistência de sintomas a longo prazo, ‘covid longa’ que pode afetar a qualidade de vida humana. Os profissionais da saúde foram afetados pela COVID-19, sendo, portanto, grupo de interesse para avaliar sintomas a longo prazo da COVID-19.
Objetivos Identificar os sintomas persistentes da Covid-19 em profissionais da saúde por período de 12 meses.
Metodologia Trata-se de uma coorte prospectiva, realizada entre julho de 2020 a julho de 2021 com profissionais da saúde na cidade de Goiânia-Goiás. O projeto compõe um dos segmentos do projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG) como resposta à pandemia da COVID-19, denominado “TENDA TRIAGEM UFG” para testagem de profissionais de saúde e de trabalhadores da segurança de Goiânia-Goiás. Os critérios de inclusão foram participantes do projeto de extensão TENDA TRIAGEM UFG, que apresentaram positividade para RNA-SARS-CoV-2 no exame RT-PCR. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa/CEP-UFG, conforme o protocolo 31542620.7.0000.5078.
Resultados Participaram 110 profissionais de saúde sendo 72% do sexo feminino, 55% cor autodeclarada parda e média de idade 41 anos.As principais profissões foram técnicos de enfermagem (22%) e enfermeiros(as)(15%).Os sintomas iniciais:mialgia(80,9%),tosse(61,8%),congestão nasal(61,8%),cefaleia(60,9%),coriza(51,9%),ageusia(59,1%),anosmia(46,4%), dor de garganta(45,5%).Doze meses após,50 profissionais permaneceram na coorte e persistiram com cefaleia(40%),coriza(34,4%),congestão nasal(22,6%),mialgia(20%),dor de garganta(32,4%),fadiga(11,1%),anosmia (8,8%),ageusia(8,1%).Alteração de memória e alopecia apresentaram média 139 e 88 dias após diagnóstico e mantiveram até 12 meses em 50% e 28% dos indivíduos.
Conclusões/Considerações Os achados revelam que há sintomas persistentes da COVID-19 que podem impactar diretamente o cotidiano e qualidade de vida dos indivíduos afetados, assim é desejável mais estudos que avaliem os efeitos a longo prazo dessa doença, e o impacto na produtividade e qualidade de vida dos afetados por este novo agente viral.
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