SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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40479 - PANDEMIA DA COVID-19 E AS AÇÕES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EM MINAS GERAIS BIANCA RABELO DE OLIVEIRA - UFSJ, NOELLE CRISTINA DE JESUS SOUZA - UFSJ, HUMBERTO FERREIRA DE OLIVEIRA QUITES - UFSJ, VALÉRIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - UFSJ, TARCÍSIO LAERTE GONTIJO - UFSJ, ELIETE ALBANO DE AZEVEDO GUIMARÃES - UFSJ, RICARDO BEZERRA CAVALCANTE - UFJF, ED WILSON VIEIRA - UFMG
Apresentação/Introdução A Atenção Primária em Saúde (APS) foi um importante serviço à população no período de Pandemia. Atividades voltadas para o controle e prevenção à COVID-19 foram prioritárias deixando os demais programas em saúde em uma outra perspectiva.
Objetivos O estudo teve como objetivo analisar a influência das ações em resposta à pandemia à COVID-19 nos programas desenvolvidos pelas equipes na APS, em municípios de Minas Gerais.
Metodologia Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com 278 gestores em saúde de Minas Gerais por meio de um questionário online em uma amostra probabilística, aplicado em 2021. O questionário continha questões sobre: aspectos sociais e demográficos, características profissionais e experiência administrativa dos gestores; uso de dados e informações em saúde, estrutura, trabalho e organização em pandemia; fatores limitadores no combate à COVID-19 em seu município; a utilização dos recursos do e-SUS na APS e Prontuário Eletrônico do Paciente (PEC) no combate à COVID-19. Os dados foram tratados por meio de análise descritiva e modelagem de Equações Estruturais.
Resultados Os resultados apontam que uma estrutura ideal em saúde proporciona ações dos programas desenvolvidas na APS com mesmo efeito. Já os constructos relacionados ao uso de dados e informações em saúde e o uso do recurso e-SUS tiveram uma associação negativa com as atividades dos programas ministeriais desenvolvidos na APS. Os participantes consideraram o atendimento aos programas abordados na APS realizados de forma satisfatória, com média de frequência de 44,9%. As atividades da Saúde da Mulher (28,1%) e Saúde da Criança (25,2%) tiveram os maiores valores sobre o baixo grau de satisfação, seguidos das atividades relacionadas ao controle de Tuberculose e Hanseníase, Dengue, Chikungunya e Zika.
Conclusões/Considerações Podemos concluir que os gestores que desenvolviam atividades utilizando os recursos do e-SUS e/ou usando dados e informações nas ações de combate à pandemia investiram menos em ações dos programas ministeriais. Uma estrutura de saúde consistente, devido à sua estrutura e equipamentos para desenvolver suas funções gerenciais baseadas em dados e informações, favoreceria essas ações na APS.
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