SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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40247 - NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NO CEARÁ DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 GABRIEL PEREIRA MACIEL - UECE, VICTOR HUGO SANTOS DE CASTRO - UECE, JANIEL FERREIRA FELÍCIO - UECE, WALLINGSON MICHAEL GONÇALVES PEREIRA - UECE, LAÉCIO DE LIMA ARAUJO - UECE; UESPI, IRANEIDE ETELVINA LOPES - UECE, KELLYANE MUNICK RODRIGUES SOARES - UECE, ISABELA NATASHA PINHEIRO TEIXEIRA - UECE, VALTER CORDEIRO BARBOSA FILHO - UECE; IFCE
Apresentação/Introdução Atividade física (AF) é um elemento importante das políticas de promoção da saúde no Brasil, reforçado pelo lançamento no Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Durante a pandemia de COVID-19, os distanciamentos físico e social tiveram impactos no comportamento da população jovem, sobretudo no que tange à prática regular de AF.
Objetivos Identificar o nível de atividade física em estudantes do ensino médio do estado do Ceará durante a pandemia de COVID-19.
Metodologia Estudo transversal e de base escolar, realizado com 1.303 alunos da rede federal de ensino do Ceará e baseado nas recomendações do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). A pesquisa foi realizada em 2021 utilizando um questionário on-line. O ponto de corte aplicado foi de 420 minutos por semana, como preconiza a Organização Mundial de Saúde. Os resultados foram categorizados em: não faz AF, abaixo da recomendação e atende à recomendação. Realizou-se comparação da diferença dos níveis de AF entre os grupos das variáveis sexo, faixa etária e região do estado, testado com qui-quadrado, adotando-se 5% como nível de significância.
Resultados A amostra foi composta por adolescentes de 16,3±1,1 anos, 50,9% meninas. Identificou-se que 40,6% atendiam às recomendações de AF para jovens durante a pandemia, entretanto, 32,6% relataram não realizar AF. Ao realizar a comparação entre os sexos, observou-se diferença significativa (p<0,001), em que mais meninos atendiam à recomendação que as meninas (47,1% e 34,4% respectivamente). Entre as faixas etárias, não foi observado uma diferença significativa (p= 0,20). Além disso, os alunos matriculados na região Norte do estado apresentaram maior percentual de atender a recomendação de AF (43,5%, p=0,02).
Conclusões/Considerações O nível de AF recomendado é atendido por quatro a cada dez estudantes e aproximadamente três a cada dez não realizam nenhuma AF, o que é preocupante. Assim, sugere-se que no retorno das aulas presenciais, os estudantes possam participar ativamente das aulas de educação física e também experimentar os diferentes tipos de AF na escola, a fim de identificar as mais prazerosas para inseri-las no cotidiano.
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