SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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39246 - A INATIVIDADE FÍSICA E COVID-19: REFLEXO NA ROTINA DE UNIVERSITÁRIOS
LUCIANO FIORENTIN - UNOESC, LUANA PATRICIA MARMITT - UNOESC, VILMA BELTRAME - UNOESC
Apresentação/Introdução
A atividade física (AF) é uma estratégia de promoção à saúde, capaz de melhorar a qualidade de vida. Suas práticas contribuem no controle de peso, redução do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e eleva o desempenho cognitivo, sendo fundamental aos universitários. Entanto, com as restrições devido a pandemia da covid-19, a rotina e as práticas de AF foram alteradas.
Objetivos
Analisar a rotina da atividade física de universitários da área da saúde durante a pandemia da Covid-19.
Metodologia
Estudo transversal, realizado com estudantes de ciências da saúde de duas Universidades de Santa Catarina. Foi enviado formulários do Google via e-mail para coleta de informações sociodemográficas, de saúde e informações do International Physical Activity Questionnaire Short. Os que praticaram 30 minutos diário de AF moderada ou vigorosa em 05 ou mais dias semanais, considerou-se ativo, os que praticaram AF, mas não alcançaram essas recomendações, considerou-se insuficientemente ativos, e aqueles sem nenhuma AF, foi considerado inativo. Para análises de associação à inatividade física, utilizou-se Regressão de Poisson estratificada por sexo.
Resultados
Participaram do estudo 656 estudantes. Durante a pandemia, prevaleceu a inatividade física para 54,6% dos universitários. Dentre os que praticaram AF (45,4%), 70,2% eram insuficientemente ativos. As AF mais praticadas foram caminhada/corrida (57%), alongamentos (46,3%) e exercícios com pesos (39,6%). A inatividade física foi significativamente associada ao sexo feminino, com maior idade (p=0,05), do curso de psicologia (p=0,05), tempo de distanciamento social (p=0,049) e à má qualidade da alimentação (p=0,027). Estudantes do sexo masculino não apresentaram associações significativas à inatividade física.
Conclusões/Considerações
Durante a pandemia, inatividade física foi evidenciada na maioria dos estudantes de ciências da saúde. Na análise estratificada por sexo, as mulheres mais velhas, cursando psicologia e que relataram redução na qualidade alimentar em relação à antes da pandemia, tiveram mais risco à inatividade física.
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