SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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38792 - ABANDONO VACINAL DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19 RAYSSA NOGUEIRA RODRIGUES - UFV, GABRIELA LOURENÇA MARTINS DO NASCIMENTO - UFSJ, GABRIELA CUNHA CORRÊA FREITAS DE OLIVEIRA - UFSJ, LUIZ HENRIQUE ARROYO - USP, JOSIANNE DIAS GUSMÃO - SES, ALINE MENDES VIMIEIRO - SES, ELISANGELA CRISTINA MACHADO - UIT, VALÉRIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - UFSJ, ELIETE ALBANO DE AZEVEDO GUIMARÃES - UFSJ
Apresentação/Introdução Com a evolução do SARS-CoV-2, a doença COVID-19 apresentou até o final de 2021 mais de 200 milhões de casos confirmados e 5 milhões de mortes no mundo. Como tentativa de controlar a pandemia, o distanciamento social e as políticas de quarentena foram adotadas. No entanto, essas medidas apresentaram resultados negativos, como a interrupção de serviços essenciais de saúde, à exemplo da vacinação de rotina.
Objetivos Identificar aglomerados espaciais de abandono de vacinas de rotina em crianças durante a pandemia por COVID-19.
Metodologia Trata-se de um estudo ecológico realizado no estado de Minas Gerais. A população foi composta por crianças menores de um ano de idade. Considerou-se para análise os registros das vacinas multidoses poliomielite, pentavalente, pneumocócica-10-valente e rotavírus humano dos anos de 2018 a 2020. Os dados foram extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A estatística scan foi utilizada para a identificação de agrupamentos espaciais.
Resultados Nos anos de 2018 a 2020 foram encontrados aglomerados significativos para o abandono das vacinas, no entanto, em 2020, as maiores estimativas de risco foram registradas. Além disso, em 2020, um número maior de aglomerados foi identificado em comparação aos anos anteriores.
Conclusões/Considerações O estudo releva que a pandemia por COVID-19 agravou o cenário de abandono vacinal. Desta maneira, é urgente o olhar atento das autoridades à essas regiões, a fim de impedir o ressurgimento/recrudescimento de doenças imunopreveníveis.
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