SA5.1 - ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 E SEUS IMPACTOS (TODOS OS DIAS)
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38448 - BARREIRAS À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESTUDANTES DE TEMPO INTEGRAL: ESTUDO DE CASO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 LAURYANE FONSECA TERRA - IF GOIANO, REGINA MÁRCIA FERREIRA SILVA - IF GOIANO, PRISCILLA RAYANNE E SILVA NOLL - IF GOIANO, MATIAS NOLL - IF GOIANO
Apresentação/Introdução A Organização Mundial da Saúde recomenda aos adolescentes no mínimo uma hora por dia de atividade física com intensidades de moderada a vigorosa. Entretanto, mais de 81% dos adolescentes no mundo e mais de 83% no Brasil não atingem os níveis mínimos recomendados de atividade física. A prática de atividade física regular é um grande desafio para os adolescentes que estudam em tempo integral.
Objetivos O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre as barreiras à prática de atividade física, os níveis de atividade física, e o tempo exposto ao comportamento sedentário em adolescentes estudantes de tempo integral.
Metodologia Estudo de caso de abordagem metodológica mista. A população era de 169 estudantes regularmente matriculados no ano de 2021. A amostra quantitativa foi determinada utilizando uma margem de erro de 5,0%, nível de confiança de 95,0%, e distribuição da população heterogênea. A amostra final quantitativa foi de 119 (52,9% do sexo feminino; 15,9 ± 0,9 anos) e a amostra qualitativa foi de 12 estudantes. Foram aplicados os questionários Barreiras para à prática de atividade física; Questionário Internacional de Atividade Física, e realizada entrevista estruturada. Análise quantitativa baseada no modelo de regressão de Poisson com variância robusta, e a análise de conteúdo para os dados qualitativos.
Resultados Os estudantes adolescentes possuem nível ‘baixo’ de atividade física (44,4%, n=52). As barreiras: “falta de tempo” (RP 1,546; IC 1,111-2,151), “falta de motivação” (RP 1,573; IC 1,102-2,245), “preferir outras atividades” (RP 1,521; IC 1,073-2,155), “faltam lugares perto de casa” (RP 1,576; IC 1,077-2,307), “preguiça” (RP 1,463; IC 1,031-2,076) e “não ter como ir” (RP 1,619; IC 1,005-2,606) estão associadas ao nível de atividade física “baixo”. Não houve associação entre o tempo exposto ao comportamento sedentário com o nível de atividade física, e nem com a quantidade de barreiras relatadas. As principais barreiras em ambos os sexos são “muitas tarefas” e “falta de tempo”.
Conclusões/Considerações Até onde sabemos este estudo é inovador por avaliar a associação entre as barreiras à prática de atividade física, os níveis de atividade física, e o tempo exposto ao comportamento sedentário em adolescentes estudantes de tempo integral. Poderá auxiliar futuras pesquisas sobre barreiras à prática de atividade física; e subsidiar a elaboração de ações para a promoção da atividade física e a diminuição do tempo exposto ao comportamento sedentário.
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