SA4.1 - PARTICIPAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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43430 - A EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O USO DE SUBSTÂNCIA PSICOATIVAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA LIENI FREDO HERREIRA - UFPEL, MICHELE MANDAGARÁ DE OLIVEIRA - UFPEL, VALÉRIA CRISTINA CHRISTELLO COIMBRA - UFPEL, GIOVANA CÓSSIO RODRIGUEZ - UFPEL
Apresentação/Introdução A atenção primária tem um papel importante dentro do território através das atividades de educação em saúde. Em relação ao uso de substâncias psicoativas, os profissionais enxergam essas atividades como um grande potencial de prevenção ao início do uso precoce e os riscos e agravos possíveis de acontecer com pessoas que fazem uso, mesmo relatando dificuldade em abordar este assunto.
Objetivos Este trabalho se propôs a conhecer a importância da educação em saúde para profissionais da atenção primária.
Metodologia Este resumo é parte integrante da dissertação de mestrado intitulada ‘’ Mulheres que fazem uso de Substâncias Psicoativas: entre desafios e potencialidades do cuidado integral na Estratégia Saúde da Família’’. A coleta de dados ocorreu com 18 profissionais da atenção primária, em serviços de saúde com Estratégia de Saúde da Família e entre os meses de junho e julho de 2018, através de entrevistas semiestruturas. A análise dos dados ocorreu por análise temática. o trabalho foi submetido à Plataforma Brasil, para apreciação e análise do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sendo aprovado com o número de parecer 2.726.783.
Resultados Os profissionais identificam as atividades de educação em saúde de grande potencial para conversar sobre o uso de substâncias psicoativas tanto como uma forma de prevenção ao uso como também uma maneira de mostrar aos usuários os malefícios do uso. Eles trazem sobre a importância dessas atividades com adolescentes através de palestras na escola e de grupos dentro do serviço de saúde. Eles acreditam que abordando essa temática com essa população, falando sobre os riscos e consequências seja uma forma efetiva de prevenção visto que na realidade do território, alguns até mesmo por envolvimento com pessoas que já fazem uso, iniciam o uso, sem mesmo conhecer o tipo de substância, para tornar a população autônoma das suas decisões.
Conclusões/Considerações Neste trabalho conhecemos que mesmo frente a uma temática de difícil abordagem, os profissionais enxergam a necessidade da educação em saúde dentro da atenção primária como uma forma de conversar com a população sobre o uso de substâncias psicoativas. Sendo essa troca de conhecimento uma ferramenta essencial para prevenção de riscos e agravos aos que ainda não fazem uso e para os que já fazem, fortalecendo autonomia e o acolhimento.
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