Comunicação Coordenada

23/11/2022 - 08:30 - 10:00
CC4.3 - ENTRE AS LEIS E O PROTAGONISMO: REFLEXÕS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO DIREITO À SAÚDE

41855 - OFICINAS SOBRE DIREITOS E DEVERES DAS PESSOAS AFETADAS PELA HANSENÍASE: ESPAÇOS PARA PROMOÇÃO DO EMPODERAMENTO E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL
RAYANNE BEATRIZ BARROS MARINHO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, BRENO AUGUSTO RODRIGUES DE LIMA - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, MANUELE TAVARES DE MELO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, LARISSA MARIA FARIAS DE AMORIM LINO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, MAÍRIS FEIJÓ DA SILVA - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, MARIANA CLARA LIMOEIRO DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, RAPHAELA DELMONDES DO NASCIMENTO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE, RANDAL DE MEDEIROS GARCIA - MORHAN, NATALY LINS SODRÉ - MORHAN, HÉLLEN XAVIER OLIVEIRA - NHR BRASIL


Período de Realização
As oficinas foram realizadas nos dias 22 de fevereiro, 16 de março e 23 de março do ano de 2022.

Objeto da experiência
Direitos e deveres na saúde e assistência social para pessoas afetadas pela hanseníase para o empoderamento e fortalecimento da participação social.

Objetivos
Promover o debate sobre direitos e deveres na saúde e assistência social para pessoas afetadas pela hanseníase participantes de Grupos de Apoio ao Autocuidado em hanseníase (GACs); Promover o empoderamento e participação social de pessoas afetadas pela hanseníase na busca pelos seus direitos.

Metodologia
Trata-se de um relato da realização de oficinas com pessoas afetadas pela hanseníase. As oficinas foram realizadas em serviços de referência para hanseníase, mediadas por estudantes e docente de Programa de Extensão Universitária, em parceria com voluntários do Movimento de Reintegração das Pessoas Afetadas pela Hanseníase (Morhan), a NHR Brasil e a Fundação Sasakawa, entre fevereiro e março de 2022, nas cidades de Recife e Cabo de Santo Agostinho/ PE, a partir de uma abordagem participativa.

Resultados
Foram realizadas três oficinas para usuários de GACs, com a presença de 10 a 15 usuários e duração média de duas horas. Foram feitas dinâmicas com perguntas e afirmações que instigaram o envolvimento das pessoas ao debate, e um folder informativo-ilustrativo (produzido pela equipe do trabalho) foi utilizado como instrumento norteador das falas referentes aos direitos sociais das pessoas afetadas pela hanseníase, e a importância da participação social.

Análise Crítica
Apesar das oficinas terem um efeito positivo no que diz respeito ao despertar do interesse pela participação social e da busca pela informação, são enfrentadas algumas dificuldades para a realização plena delas. São necessários mais investimentos, maior interesse do poder público para fortalecer as políticas referentes à hanseníase e que mais profissionais busquem formações qualificadas na área para melhor assistir e orientar os usuários dos serviços de saúde.

Conclusões e/ou Recomendações
As oficinas organizadas foram capazes de informar, orientar os usuários sobre direitos e deveres na saúde e assistência social, e motivar os participantes a se envolverem em movimentos sociais. A participação social é fulcral para chamar a atenção da sociedade e do governo para a questão da hanseníase, defender ações que contribuam para a eliminação da doença, como medidas capazes de garantir os direitos daqueles que foram afetados por ela.