SA3.36 - OLHARES SOBRE A TUBERCULOSE E HANSENIASE E SEUS DESAFIOS (TODOS OS DIAS)
|
44598 - ITINERÁRIOS DE CUIDADO COMO METODOLOGIA PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE TRANSFORMADORA SOBRE TUBERCULOSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES CAMILA DOS SANTOS ALVES - UNEB, GABRIELA ROMÃO DE ALMEIDA CARVALHO SANTOS - UNEB, MARIANA SANTOS AMARAL - UNEB, LORENA SILVA BARBOSA DE JESUS - UNEB, BRUNA EDUARDA GOMES DOS SANTOS - UNEB, IGOR BRASIL DE ARAÚJO - UNEB, SILVANA LIMA GUIMARÃES FRANÇA - UNEB, MARCIO COSTA DE SOUZA - UNEB, GISELE MARIA DE BRITO LIMA - UNEB, MANUELA MACIEL SOUZA CODEÇO - UNEB
Período de Realização O planejamento e execução da atividade aconteceu no mês de março de 2022.
Objeto da experiência Educação em saúde com metodologias ativas e transformadoras de utilização da ferramenta do itinerário terapêutico para abordar sobre Tuberculose.
Objetivos Discutir a metodologia de construção de uma ação educativa sobre prevenção e manejo de Tuberculose, baseada numa abordagem ativa e transformadora, que teve como cenário de condução a exploração de itinerário terapêutico.
Metodologia Trata-se de um relato de experiência da elaboração de uma atividade educativa por residentes de duas USF de Salvador. Foram realizadas salas de espera sobre o manejo e prevenção da Tuberculose com usuários. A metodologia baseou-se na pedagogia dialógica de Paulo Freire com foco na ação-reflexão-ação, associada às concepções de itinerário terapêutico. Problematizou-se uma história de uma pessoa com tuberculose com lacunas a serem completadas pelos participantes a partir de perguntas disparadoras.
Resultados A história foi dividida em cinco momentos: sinais/sintomas; formas de transmissão; onde procurar atendimento; diagnóstico e tratamento; importância da adesão e finalização do tratamento. Utilizando um cartaz e figuras ilustrativas, as mediadoras contavam uma parte da história e faziam perguntas disparadoras. A partir das contribuições dos usuários, as facilitadoras fizeram colagens com palavras-chave que conformavam o itinerário terapêutico.
Análise Crítica A metodologia proposta convida os usuários a participarem ativamente da dinâmica, sendo provocados a refletirem sobre o tema e contribuírem para construção do saber. Contrapõe-se a metodologias prescritivas em que o sujeito é colocado numa postura passiva. O protagonismo mobiliza a transformação dos sujeitos, o que pode impactar indicadores, ampliar as estratégias de prevenção e reflexão sobre os determinantes sociais de saúde, diminuir as chances de abandono e recidiva e elevar taxas de cura.
Conclusões e/ou Recomendações Reforça-se a importância da educação em saúde ser baseada em metodologias participativas e críticas para estimular a adesão dos sujeitos às atividades propostas, bem como reverberar transformação em suas práticas cotidianas. Atenta-se para as condições de vida, renda, moradia, higiene, saneamento básico e a busca por formas de garantir seguridade social para as comunidades, com apoio da rede produzida pelos trabalhadores da ESF.
|