Sessão Assíncrona


SA3.35 - DESAFIOS DA VIGILANCIA E ATENÇÃO À SÍFILIS (TODOS OS DIAS)

43582 - “SÍFILIS NÃO”: PREVENÇÃO E TRATAMENTO REALIZADO POR ENFERMEIROS DE UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
BÁRBARA LETÍCIA DE QUEIROZ XAVIER - UFRN, AMANDA SOARES - UFRN, BRENDA DOS SANTOS TEIXEIRA - UNIVASF, ARTHUR ALEXANDRINO - UFRN, MÁRCIA ANDRÉIA PEREIRA DA SILVA - UFRN, JEFERSON FALCÃO DO AMARAL - UNILAB, RICHARDSON AUGUSTO ROSENDO DA SILVA - UFRN


Período de Realização
O estudo foi realizado no mês de junho de 2022.

Objeto da experiência
Realizar um diagnóstico situacional acerca do tratamento da sífilis com enfermeiros de unidades de saúde da família.

Objetivos
Relatar as experiências vivenciadas pelas pesquisadoras do projeto “sífilis não” do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS-UFRN) acerca dos impasses encontrados no fluxo de atendimentos à pacientes com sífilis.

Metodologia
Estudo de natureza descritiva realizado com enfermeiros de unidades de saúde da família no município de Parnamirim, interior do Rio Grande do Norte. Foi utilizado um instrumento de coleta de dados contemplando 18 perguntas que contemplavam: aspectos relacionados a notificação; oferta de teste rápido e Venereal Disease Research Laboratory (VDRL); oferta de tratamento e acompanhamento das gestantes; identificação e tratamento das parcerias sexuais; disponibilização e aplicação da penicilina.

Resultados
Os resultados revelam que o teste rápido e a notificação ocorrem desde o diagnóstico, se gestante ocorre no primeiro e terceiro trimestre. Já o VDRL é ofertado pelo laboratório da cidade. Na unidade que é polo/referência para sífilis há a oferta de tratamento. Quando uma gestante é diagnosticada o enfermeiro(a) orienta que seja comunicado às parcerias sexuais que ela teve relações para que também seja realizada as testagens, diagnóstico e aplicação da penicilina conforme esquema preconizado.

Análise Crítica
As unidades de saúde que não são polo referem que a não oferta de diagnóstico e tratamento podem acarretar em descontinuidade da assistência, uma vez que a gestante pode encontrar barreiras como dificuldade em se deslocar até outra unidade de saúde que não a de seu território. Para além, os(as) enfermeiro(a)s referiram que a não oferta de primeiros socorros em caso de reação à penicilina torna um impeditivo para sua aplicação na unidade.

Conclusões e/ou Recomendações
Desse modo, conclui-se que embora seja ofertada assistência às gestantes em caso de sífilis, ainda precisam ser alinhadas estratégias que reduzam as burocracias na testagem como no caso do VDRL, necessidade de tratamento em todas unidades e não somente nas polos e oferta de tratamento em caso de reação à penicilina.