Sessão Assíncrona


SA3.32 - CUIDADO EM SAÚDE MENTAL E A ARTICULAÇÃO DA RAPS (TODOS OS DIAS)

39680 - ANÁLISE DOS GASTOS DIRETOS E INDIRETOS COM TRANSTORNOS MENTAIS ENTRE 2015 E 2019 NA POPULAÇÃO BRASILEIRA
GISELE APARECIDA FÓFANO - UFJF, MARCIO FERNANDES DOS REIS - UFJF, ALFREDO CHAOUBAH - UFJF


Apresentação/Introdução
No âmbito de saúde, são realizadas várias pesquisas que estudam economia da saúde, custo/eficácia e viabilidade econômico-financeira. Evidências apontam que os transtornos mentais são responsáveis por mais custos econômicos do que as doenças somáticas crônicas, como câncer ou diabetes.

Objetivos
descrever os gastos diretos e indiretos por transtornos mentais entre os anos de 2015 e 2019.

Metodologia
pesquisa observacional e descritiva través de dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial e Hospitalar (SIA e SIH) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da Previdência Social (DATAPREV) entre os anos de 2015 e 2019.

Resultados
os gastos com AIH apresentou um aumento entre os anos de 2015 e 2019 para transtornos mentais de R$ 45.875.804,94 para R$ 55.369.348,79, em todo Brasil. Para cada diagnóstico, conforme o CID 10, as diferenças de gastos entre os anos estudados foram, F32 Episódios depressivos (R$ 10.019.179,7 e R$ 13.509.605,8) e F33 Transtornos depressivo recorrente (R$ 5.514.123,65 e R$ 7.592.393,68). Em relação aos benefícios por incapacidade concedidos, segundo levantamento no DATAPREV, para a CID 10 F32, o gasto público foi de R$ 66.219.698,85 em 2015 e de R$ 99.691.267,78 em 2018, sendo que desses 65% dos gastos eram destinados ao sexo feminino.

Conclusões/Considerações
estimar esses gastos é fundamental para a análise e planejamento das políticas de saúde pública e identificação do impacto econômico dos tratamentos de ansiedade e depressão na população brasileira.