Sessão Assíncrona


SA3.31 - TRANSTORNOS MENTAIS E OS DESAFIOS PARA O CUIDADO (TODOS OS DIAS)

44578 - O LUGAR DA SAÚDE MENTAL NAS ESTRATÉGIAS COLETIVAS ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL NO ANO DE 2021.
OZINELIA PEDRONI BATISTA - UFES, ERIKA CARDOSO DOS REIS - UFOP, SANDRA DE VASCONCELLOS SCHMIDT - SESA, MARIANE LIMA DE SOUZA - UFES


Apresentação/Introdução
O conceito de saúde mental é amplo e vai além de ausência de doenças mentais. Com isso, as atividades coletivas exercidas pela APS, especialmente pela ESF, possuem relevância para assistência em saúde mental da população. Essas ações são caracterizadas por aspectos positivo que abrange um público desprovido de condições de acesso básicos para manutenção vulnerável para adoecimento.

Objetivos
Analisar as atividades coletivas desenvolvidas com tema da saúde mental no ano de 2021 pelas equipes de Atenção Primária à Saúde no Brasil.



Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo, transversal baseado nos dados das atividades coletiva desenvolvidas pelas equipes de Atenção Primária à Saúde no Brasil.
Foram utilizados dados do Sistema de Informação para Atenção Básica (SISAB) disponíveis no E-Gestor AB e analisadas as quantidades (n e %) de atividades coletivas de acordo com os temas para a saúde, segundo Unidade da Federação, no período entre janeiro e dezembro de 2021, no Brasil.



Resultados
Foram realizadas 112.142 atividades coletivas com o tema da saúde mental no Brasil em 2021, o que representa 9,8% das 15 atividades descritas. As UF com menor realização de atividade foi Amazônia (4,2%) e o maior, o Distrito Federal (17,8%). As atividades contaram com a participação de 2.337.465 pessoas e a média de participantes por atividade foi de 21 pessoas, variando entre 01 e 319 pessoas. O público alvo mais comum foi categorizado como “comunidade geral” (14,5%) e “mulheres” (15,6%).

Conclusões/Considerações
As atividades coletivas desenvolvidas pela APS têm relevância considerável, diante da potencialidade para melhorar a qualidade de vida, desmistificar as doenças mentais e capacitar os indivíduos para o enfrentamento das situações adversas do cotidiano. Com isso, faz-se necessário sensibilizar e conscientizar gestores e profissionais de saúde que novas práticas e o reinventar a execução das ações coletivas trará benefícios a comunidade em geral.