SA3.29 - SAÚDE BUCAL: INQUÉRITOS E REDES (TODOS OS DIAS)
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38769 - DESAFIOS NO ACESSO À SAÚDE BUCAL NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO RICARDO ELIAS DUARTE RABELLO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, ÂNGELA XAVIER MONTEIRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, RODRIGO TOBIAS DE SOUSA LIMA - FIOCRUZ AMAZÔNIA, SÔNIA MARIA LEMOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, ELIZABETH TEIXEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, EDUARDO JORGE SANT‘ANA HONORATO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, ISABELLA OLIVEIRA SANTOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA
Apresentação/Introdução A ampliação do acesso à saúde bucal é um grande desafio da APS, que envolve garantir acesso de qualidade, em tempo oportuno e equânime. Apesar da ampliação do número de equipes de saúde bucal, o acesso está longe de ser considerado satisfatório. No caso da região amazônica, devido às singularidades da população e às especificidades geográficas, essa questão se torna ainda mais crítica e iníqua.
Objetivos Descrever a situação do acesso à Saúde Bucal da população do Amazonas, para identificar os pontos de fragilidades e potencialidades.
Metodologia Foi conduzido um estudo exploratório, através de uma pesquisa quantitativa, com 59 coordenadores municipais de saúde bucal do Amazonas. A coleta de dados ocorreu em junho/2021 e foi realizada de forma digital, por meio do Google Forms, com instrumento composto por 15 questões objetivas, a partir de questões dos instrumentos de avaliação do AMAQ, que faz parte do PMAQ-AB 3o Ciclo, e do PCA Tool – Brasil: Saúde Bucal, com assuntos que versam sobre qualidade e formas de acesso, processo de trabalho das equipes de saúde bucal e acolhimento. Para análise dos dados, as questões foram tabuladas em planilha Excel e analisadas descritivamente por meio de frequências absolutas, percentuais e médias.
Resultados Dos 59 coordenadores entrevistados, 79,7% afirmaram ter as diretrizes da PNSB como orientadora do acesso, 69,5% responderam que as equipes de saúde bucal não organizam e não compartilham a agenda de atendimento com os profissionais de forma que seu processo de trabalho assegure a ampliação do acesso. Apenas 37,3% responderam que com certeza os profissionais foram capacitados para o Acolhimento e 61% responderam que os usuários chegam cedo e ficam na fila para pegar ficha/senha ou são atendidos por ordem de chegada. Com relação a garantia do acesso dos usuários das populações rurais/ribeirinhas, 15,3% responderam que esse acesso ocorre em UBS localizadas fora da comunidade ou do território.
Conclusões/Considerações Esta pesquisa mostrou que ainda persistem deficiências no acesso à Saúde Bucal na população do Amazonas, principalmente nos grupos populacionais que mais necessitam desse acesso. É necessário um amplo debate sobre mudanças na forma do acesso e sobre o planejamento das ações e processo de trabalho das equipes de saúde bucal, através da educação permanente com os profissionais, para que se possa alcançar à garantia do acesso a todos com equidade.
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