Sessão Assíncrona


SA3.28 - O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGIONALIZAÇÃO NO SUS (TODOS OS DIAS)

42966 - SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO E OFERECIMENTO DE INDICADORES BÁSICOS PARA O APOIO À REGIONALIZAÇÃO NO BRASIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ATO
RUBENS YOSHIMASSA MORIYA - OBSERVATÓRIO DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, JANAÍNA ROSENBURG GIOSEFFI - UFRJ, GABRIELLA OLIVEIRA MARQUES - OBSERVATÓRIO DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO


Período de Realização
Triênio 2021-2023

Objeto da experiência
Seleção, manual de instruções e painel de indicadores básicos para o apoio à regionalização da saúde no Brasil

Objetivos
Ofertar indicadores básicos para Análise de Situação de Saúde (ASIS) dos territórios, instrumentalizando os atores responsáveis da implantação da regionalização da saúde e o Planejamento Regional Integrado (PRI) do Sistema Único de Saúde (SUS), visando à organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

Metodologia
O Guia Operacional Básico (GOB) para a fase em que se encontra o projeto aponta uma relação de 140 indicadores básicos para se realizar uma ASIS. Desta lista, realizou-se uma seleção segundo alguns critérios: bases secundárias, disponibilidade pública, possiblidade de acesso a partir de tabulador próprio do Ministério da Saúde (MS) (o TABNET – DATASUS), confiabilidade dos dados e das fontes e relevância do indicador. Este recorte resultou em um escopo de 40 indicadores para o projeto.

Resultados
A partir da seleção dos indicadores, realizou-se a extração, transformação e carregamento (ETL) dos dados. Estes dados foram organizados de modo a ser possível observá-los segundo territórios (municípios, regiões de saúde, macrorregiões e estados). Após o ETL e o pareamento, organizaram-se planilhas dinâmicas e interativas, para que fosse possível recortar e selecionar os 40 indicadores pelo seus recortes territoriais. Foi feito para o Brasil e disponibilizado como material de consulta e apoio.

Análise Crítica
O uso de indicadores é passo fundamental para se realizar uma ASIS. A partir da aliança do trabalho e da inteligência com os dados com a capacidade técnica de se modelar uma leitura de território, foi possível ofertar uma leitura útil para apoiar a tomada de decisão a quem se é de direito: os formuladores e implementadores das políticas públicas do SUS. Somente com a introjeção da cultura de avaliação, acompanhamento e monitoramento das ações que teremos ações mais qualificadas e científicas.

Conclusões e/ou Recomendações
Fortalecer e investir em uma cultura de avaliação na qual percebemos nossas lacunas e desafios. Tomar decisões baseadas em metodologia robusta e padronizada é fundamental para políticas públicas mais assertivas, inclusive para gerir melhor os recursos finitos. Observar a realidade padronizada que são capazes de também nos fornecer uma leitura local, nos fornecesse subsídios para que tomemos decisões com melhor qualidade.