Sessão Assíncrona


SA3.28 - O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGIONALIZAÇÃO NO SUS (TODOS OS DIAS)

40461 - CONSTRUÇÃO DO PLANO REGIONAL PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
DANIELY CASAGRANDE BORGES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), LETÍCIA STANCZYK - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), INÊS SORIA ALVARO MARQUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, FERNANDA DUARTE TOMAZI - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO (GHC), CAMILA GUARANHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS), TAMARA ZUBKO MARTINS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE (UFCSPA), FERNANDA TORRES DE CARVALHO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL


Apresentação/Introdução
O Ministério da Saúde, por meio dos planos de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, recomenda a construção de planos de enfrentamento regionais. O estado do Rio Grande do Sul, visando a organização da Rede de Atenção à Saúde das Condições Crônicas, criou em 2017 um Grupo Condutor para o planejamento de ações de enfrentamento a esses agravos.




Objetivos
Apresentar a construção do Plano Regional de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis para a Macrorregião Sul do estado do Rio Grande do Sul.

Metodologia
O estudo consiste em uma pesquisa-intervenção. A construção do Plano Regional de Enfrentamento às DCNT ocorreu em três momentos: análise da situação de saúde; priorização das ações e o planejamento das ações, realizado em conjunto com os atores regionais e municipais. A análise de saúde contemplou a descrição das taxas de mortalidade pelo conjunto dos quatro agravos (Neoplasias, Diabetes, Doenças Cardiovasculares e Doenças Respiratórias Crônicas), bem como a análise dos fatores de risco e da rede de atenção à saúde. Após o levantamento das informações, foi utilizada a Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) para a priorização das metas e iniciação da construção do plano.

Resultados
A Macrorregião de Saúde Sul é composta por duas Regiões de Saúde (21 e 22), totalizando 28 municípios. Através da análise de saúde foi constatado que a Macrorregião exibe maiores taxas de mortalidade pelas DCNT, maior taxa de incidência de neoplasias e índices elevados de amputação de membros inferiores, comparando com as respectivas médias do estado. Utilizando a Matriz GUT, foi constatado que as ações prioritárias no território incluem a redução da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares, neoplasias e amputação de membros inferiores por diabetes. Assim, o foco do plano regional de enfrentamento visa a implementação das linhas de cuidado, priorizando a Atenção Primária à Saúde.

Conclusões/Considerações
Ressalta-se a relevância da Atenção Primária em Saúde para o enfrentamento de tais agravos. Com isso, o plano priorizará a inserção das respectivas linhas de cuidado, a fim de organizar a Rede de Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis neste território.