SA3.28 - O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGIONALIZAÇÃO NO SUS (TODOS OS DIAS)
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40398 - REGULAÇÃO DO ACESSO NO CENÁRIO DA REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE: CONDICIONANTES E DESAFIOS
SUZYANE CORTÊS BARCELOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, RICARDO JOSÉ SOARES PONTES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Apresentação/Introdução
A regulação do acesso é estruturada a partir de um conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que intermediam a demanda dos usuários por serviços de saúde. Sua ação é complexa, principalmente no cenário da regionalização, pois compreende em um intenso esforço estratégico de governança para o alcance do cuidado aos usuários em distintos pontos de atenção à saúde na rede regionalizada.
Objetivos
Analisar a regulação do acesso no cenário da Regionalização do Estado do Ceará a partir das perspectivas dos gestores
Metodologia
Estudo qualitativo realizado entre os anos de 2018 à 2022 por meio de entrevistas em profundidade de 8 gestores que estão em posições estratégica na Secretária Estadual de Saúde do Ceará (SESA), Hospital regional do Cariri e Hospital Regional Norte e estão implicados de forma direta e indireta no complexo regulador e a estrutura regional da SESA. Utilizou-se Bardim (2011) como referencial-metodológico que norteou o tratamento das narrativas destacando-se três categorias de análise: Governança regional; Integração e resolubilidade; Construção de papeis. O estudo foi aprovado pelo CEP da Universidade Federal do Ceará com parecer Nº 5.380.178.
Resultados
As narrativas apontam que a Governança regional é um desafio na regulação do acesso regional pois impacta diretamente na hierarquização de fluxos de acesso. Na Integração e resolubilidade observou-se que os sistemas de informação ocupam um espaço fundamental para a regulação do acesso nas regiões de saúde, evitando a invisibilização dos leitos. E na categoria Construção dos papeis é perceptível o esforço em definição das funções ocupadas no complexo regulador da regulação do acesso nivel central e regional. em ocupar um espaço orientador de fluxos e protocolos, embora ele seja ainda responsável majoritariamente pela resolubilidade das regiões de saúde do Estado.
Conclusões/Considerações
A regulação do acesso regionalizado ainda apresenta desafios persistentes para consolidação da estratégia, implicando na construção de novos fluxos de acesso, reorganização de protocolos que consigam alcançar a dimensão proposta. É necessário o monitoramento da contratualização dos hospitais regionais e polos, bem como o fortalecimento de estratégias que impactem da resolubilidade na APS e ambulatorial.
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