SA3.27 - REDES DE CUIDADOS, CONTINUIDADE E INTEGRALIDADE (TODOS OS DIAS)
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41226 - UMA ANÁLISE DA REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS À PARTIR DE COMPONENTES DA ATENÇÃO BÁSICA E ATENÇÃO HOSPITALAR LENIR APARECIDA CHAVES - UFMG, ELI IOLA GURGEL ANDRADE - UFMG, ALANEIR DE FÁTIMA DOS SANTOS - UFMG
Apresentação/Introdução A organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) no Sistema Único de Saúde (SUS) se estabelece como um processo complexo que exige a combinação de diferentes serviços e profissionais que, interagidos em diferentes níveis de atenção, destaca a necessidade de fortalecimento de arranjos interfederativos para a conformação da governança na rede assistencial.
Objetivos O estudo tem como objetivo apontar as diferentes configurações de Redes de Atenção à Saúde na atenção básica e atenção hospitalar, a partir de características de cobertura, qualidade e resolubilidade, nas macrorregiões de saúde.
Metodologia Estudo transversal a partir do PMAQ-AB (2013-2014); PNASS (2015-2016); Sistema e-Gestor Atenção Básica e DATASUS. Empregada técnica análise de cluster, utilizando as variáveis de cobertura e qualidade da atenção básica e atenção hospitalar e a taxa de resolubilidade da internação hospitalar de média complexidade. A unidade de análise foi a macrorregião de saúde. A função NbClust definiu o número ótimo de grupos. Aplicado o teste Kruskal-Wallis e Nemenyi e comparas as variáveis por região. A população foi agregada para o Brasil e por agrupamento e as macrorregiões por unidade federada e região, além de segmentadas por agrupamentos em distintos perfis de cobertura, qualidade e resolubilidade.
Resultados Os resultados demonstraram, na AB, alta cobertura para 100% da população brasileira e, na AH, média cobertura para (90.29%) e baixa cobertura para (9.70%) da população. Para AB e AH, a qualidade é baixa para (58.54%) e alta para (41.15%). A resolubilidade é alta para (90.29%) e média para (9.70%). No Brasil, prevalece um cenário de alta cobertura e baixa qualidade/AB; média cobertura e baixa qualidade/AH, com alta resolubilidade. Todavia, para dois quintos da população destaca-se um cenário de alta cobertura e qualidade/AB; média cobertura e alta qualidade/AH, com alta resolubilidade.
Conclusões/Considerações Conclui-se que a relação interfederativa constitui-se em um grande desafio no desenho institucional de políticas públicas. No SUS, materializa-se na complexidade de efetivação de uma integração sistêmica regional, chamando atenção para a importância da dimensão territorial e do papel político-administrativo dos entes federados na implementação de um sistema de saúde universal, equânime e integral.
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