SA3.26 - REDES DE ATENÇÃO: REGULAÇÃO E ARRANJOS DE CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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44493 - REDE DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA DO SUS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA RODRIGUES - IMS/UERJ, PAULO EDUARDO XAVIER DE MENDONÇA - IESC/UFRJ, ANA MARIA AULER PERES - CEPESC/UERJ, RODRIGO LAGES - CEPESC/UERJ, MÔNICA MORANGUEIRA - IESC/UFRJ, PAULA PUNGARTNIK - IESC/UFRJ, ÉDNEI CÉSAR - IESC/UFRJ
Apresentação/Introdução Análise da rede de atenção oncológica do Estado do Rio de Janeiro, casos, internações e óbitos por câncer segundo as regiões de saúde; produção de exames anatomopatológicos, cirurgias e procedimentos de quimioterapia e radioterapia e projeção das necessidades x a produção de tratamentos realizados, além da análise dos fluxos inter-regionais e intermunicipais de pacientes para tratamento.
Objetivos 1) Análise das necessidades em termos de diagnóstico e tratamento de câncer por região de saúde;
2) Análise da produção de procedimentos de tratamento de câncer;
3) Análise dos principais problemas na oferta de serviços de atenção oncológica.
Metodologia Foram selecionados para o estudo os tipos de câncer mais frequentes: Estômago; Intestino; Pulmão; Mama feminina; Colo do útero e 6) Próstata. Foram analisados todos os casos diagnosticados, internações e tipos de tratamento realizados.
Trabalhou-se com os casos estimados do Painel de Oncologia. Em relação aos dados de internação, foram usados dados do SIH/SUS. Em relação aos procedimentos ambulatoriais foram obtidos dado do SIA-SUS. Os dados de mortalidade foram obtidos junto ao Sistema de Informações de Mortalidade – SIM (DATASUS/TABNET).
Análises espaciais permitiram identificar e representar s fluxos inter-regionais e intermunicipais de pacientes para tratamento oncológico.
Resultados Há baixa capacidade de diagnóstico e tratamento. A oferta de quimioterapias é superior ao recomendado (155,41%), de radioterapias é insuficiente (51,1%) e muito insuficiente de cirurgias (40,5%). Na oferta de quimioterapias há uma proporção muito elevada de procedimentos paliativos (40%).
Os recursos públicos estão sendo gastos principalmente com quimioterapias realizadas pelo setor privado, muitos dos quais em pacientes que não tem mais chance de cura.
A oferta de procedimentos de alta complexidade em oncologia é ainda muito desigual entre as diferentes regiões de saúde do estado, com concentração muito elevada de oferta na capital do Estado.
Conclusões/Considerações Algumas regiões apresentam uma pequena oferta de serviços, o que gera fluxos intensos para procedimentos de quimioterapia e radioterapia. Há evidente e urgente necessidade de ampliação da oferta de cirurgias no ERJ, além do aumento do número de UNACONs existentes. A grande maioria dos municípios do Estado é de pequeno porte e precisa melhorar suas ações de promoção e prevenção, rastreamento e diagnóstico preliminar.
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