SA3.25 - A POTÊNCIA E IMPORTÂNCIA DOS NASF NO SUS (TODOS OS DIAS)
|
38870 - GRUPO REVIVER UMA PRÁTICA COLETIVA QUE PINTA E BORDA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE COM O USUÁRIO – O NASF ATUANTE NA COMUNIDADE
MÁRCIA ALVES GUIMARÃES - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, ANDRE EDUARDO MEI - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, LILIAN THIAGO MONTANHA - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, HENRIQUE FRANCO FERREIRA - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Período de Realização
Desenvolvido desde o ano 2015, com interrupção no período da pandemia, e permanece em curso.
Objeto da experiência
Grupo Reviver: É um grupo terapêutico proposto por uma equipe NASF em Campinas SP. Surge como estratégia de saúde mental de orientação comunitária.
Objetivos
Apresentar um grupo terapêutico desenvolvido na APS, enquanto estratégia de promoção de saúde e tratamento de casos leves na linha de cuidado da saúde mental do adulto. Apresentar vivências e lições aprendidas na convivência e construção social da saúde.
Metodologia
Trata-se de relato de experiência vivenciada por profissionais e residentes em Saúde da Família. A sistematização do relato foi construída a partir de observação dos profissionais, anotações em livro ata e no ESUS. O método do grupo conta com atividades variadas escolhidas pelos usuários, como rodas de conversas, sarau de poesias, oficina com trabalhos manuais, passeios, canto, dança, dentre outras. Proporciona abertura para acolhimento de angústias, dúvidas e inquietações.
Resultados
Em média temos a participação de 20 usuários por encontro. Através da vivência no grupo, permeada por trabalhos manuais, conversas, brincadeiras, sorrisos, leituras, cantos, danças e alegria, o grupo vai aliviando os sintomas de doenças e da dura vida cotidiana. Levando saúde a usuários com: depressão, déficit intelectual, fobia social, ansiedade, AVC, Parkinson, luto, sequelas de covid-19 e outros transtornos mentais, para além da medicação.
Análise Crítica
O relato de experiência tem por objetivo socializar e ampliar conhecimentos, bem como incentivar práticas semelhantes de cuidado integral à saúde. O grupo é heterogêneo e aberto, dando possibilidade a trocas e compartilhamento de experiências e amizades. O trabalho acontece de modo interdisciplinar, entre a equipe NASF e ESF. Outro ponto é a autonomia do grupo, que se autogerencia na escolha do tema seguinte a ser abordado, trabalhado e o ensinado, são os próprios usuários que sugerem.
Conclusões e/ou Recomendações
A vivência em grupo e a promoção da saúde nas comunidades são fundamentais para uma efetiva mudança de modelo na saúde. Freire dizia: “Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes” o que nos conduz à aceitação das diferentes maneiras de convivência humana. Não é possível entender a existência humana sem esperança e sem sonho. É tempo de travessia e reconstrução e o encontro como prática de promoção da saúde fomenta esperanças.
|
