SA3.23 - IMUNIZAÇÃO E COBERTURA VACINAL (TODOS OS DIAS)
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43593 - A SISTEMATIZAÇÃO DA ROTINA DA SALA DE VACINA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE QUISSAMÃ - RJ
VIVIAN ALBUQUERQUE ABREU DOS SANTOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE QUISSAMÃ, MILENA DA PAIXÃO GONÇALVES VIANA - PREFEITURA MUNICIPAL DE QUISSAMÃ
Período de Realização
A realização da experiência é de janeiro a abril de 2022.
Objeto da experiência
A sistematização da rotina da sala de vacina em uma Unidade de Saúde da Família do município de Quissamã – RJ
Objetivos
Implementar instrumentos para organização do trabalho na sala de vacina da Unidade de Saúde da Família;
Organizar os fluxos do processo de trabalho da sala de vacina junto à Coordenação da Estratégia de Saúde da Família (ESF);
Garantir as ações de imunizações aos usuário do serviço de saúde.
Metodologia
Foi instituído um Livro de Registro Diário da Sala de Vacina para preencher diariamente com informações técnicas sobre o ambiente e as atividades da sala de vacina. Foram implementadas as planilhas de: aprazamento da vacina VOP; faltosos para busca ativa; e doses aplicadas. O preenchimento dos instrumentos é realizado pelas técnicas de enfermagem, supervisionado pela enfermeira e enviados à Coordenação da ESF. Com isso é possível o planejamento e garantia da cobertura vacinal adequada.
Resultados
O resultado mais expressivo foi o alcance de 94% de cobertura para vacinação de Poliomielite e Pentavalente no primeiro quadrimestre de 2022, para as metas do Programa Previne Brasil, que se deve à otimização do imunizante de curto prazo de validade e à busca ativa das crianças aprazadas e às atrasadas. Observou-se envolvimento dos profissionais com a sistematização da assistência na sala de vacina, valorizando o preenchimento de dados técnicos afim de garantir a qualidade do serviço oferecido.
Análise Crítica
Apesar da meta brasileira para cobertura vacinal ser de 95%, o alcance de 94% representou o comprometimento da Equipe nas ações de imunização em relação ao resultado das outras Equipes do município. Os constantes desafios exigiram programação e articulação da equipe de enfermagem para execução das atividades de imunização com qualidade do serviço, dos agentes comunitários de saúde para a busca ativa dos faltosos, e da Coordenação da ESF que colaborou para a estruturação deste fluxo de trabalho.
Conclusões e/ou Recomendações
Os novos processos de trabalho foram relevantes para a construção de uma rede colaborativa que permitiu unir esforços na melhoria do planejamento do trabalho na ESF com vista à importância da imunização individual e coletiva. Este alcance traduziu-se pela reafirmação de que é possível uma atenção primária à saúde potente e capilarizada com enfoque em seu território afim de evitar doenças imunopreveníveis e a mortalidade infantil.
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