41667 - FATORES AMBIENTAIS ASSOCIADOS À VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM MINAS GERAIS JOSIANNE DIAS GUSMÃO - SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS. SUBSECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., BIANCA MARIA OLIVEIRA LUVISARO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., THALES PHILIPE RODRIGUES DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., SHEILA APARECIDA FERREIRA LACHTIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., JANAINA FONSECA ALMEIDA SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., TERCIA MOREIRA RIBEIRO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., MARIANA SANTOS FELISBINO MENDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., ED WILSON RODRIGUES VIEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., ALINE MENDES VIMIEIRO - SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS. SUBSECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL., FERNANDA PENIDO MATOZINHOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA. BELO HORIZONTE, MG, BRASIL.
Apresentação/Introdução Às taxas de cobertura da vacina papilomavírus (HPV) no mundo, estão insuficientes para atingir a meta global para a erradicação do câncer uterino. A busca pelo aumento da taxa de vacinação para os adolescentes traz muitos desafios, destacando: nível educacional e econômico, dificuldade de acesso ao serviço, dogmas religiosos, baixo conhecimento sobre a epidemiologia do HPV, do câncer e da vacina.
Objetivos Analisar a associação entre os fatores ambientais e as taxas de cobertura da vacina contra o papilomavírus humano nos adolescentes mineiros.
Metodologia Trata-se de um estudo epidemiológico, ecológico, com a análise em painel e de tendência, no período de 2016 a 2020, do estado de Minas Gerais. A população do estudo foi composta por adolescentes do sexo feminino e masculino, na faixa etária de 9 a 13 anos. As variáveis ambientais foram as taxas de cobertura; índice de desenvolvimento humano (IDH) municipal, renda, educação e longevidade e, ainda, a taxa de violência. Utilizou-se o modelo auto-regressivo de Prais-Winsten, o cálculo da variação percentual média anual e regressão em painel. Os dados foram analisados no Stata, 16.0.
Resultados As taxas de cobertura nas regiões analisadas estão abaixo da meta, sendo a idade de 9 anos a faixa etária que mais esteve próxima da meta preconizada. Observou-se que, com o aumento das idades, houve uma queda nas taxas de cobertura. As variáveis independentes taxa de cobertura da primeira dose, IDH longevidade e taxa de violência interferiram significativamente nas taxas de cobertura da segunda dose, apresentando-se com um p-valor <0,005, sendo o modelo explicado com um poder de 93,2% de significância estatística. Tais taxas podem estar associadas aos fatores relacionados à aplicação da primeira dose e a aspectos inerentes ao ambiente social, como a taxa de violência.
Conclusões/Considerações As evidências encontradas neste estudo podem contribuir para melhorar a compreensão da complexa relação entre os determinantes ambientais e individuais e a vacinação, os quais podem desempenhar importante papel na ampliação de estratégias e políticas de saúde coletiva, visando contribuir para o aumento das taxas de cobertura vacinal nos adolescentes de todo o País.
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