SA3.22 - SAÚDE DO IDOSO (TODOS OS DIAS)
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40230 - PERDA DENTÁRIA NA POPULAÇÃO IDOSA DE UMA CAPITAL DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL ADRIANA DRUMMOND DE AGUIAR - UFES, ANA CLÁUDIA CORDEIRO ALVARENGA - UFES, CAROLINE RODRIGUES THOMES - UFES, MARIA HELENA MONTEIRO DE BARROS MIOTTO - UFES
Apresentação/Introdução Perder dentes pode se constituir em uma experiência que resulta em desconfortos e limitações nas atividades do cotidiano, afetando a vida das pessoas, não apenas funcionalmente, mas psicologicamente e socialmente. O rápido crescimento mundial da população idosa gera a necessidade de desenvolver estudos que possam colaborar para melhoria da qualidade de vida dos idosos e do envelhecimento saudável.
Objetivos Identificar associação entre perdas dentárias e variáveis sociodemográficas de idosos frequentadores de Centros de Convivência.
Metodologia Estudo analítico com delineamento transversal, realizado no município de Vitória/ES, Brasil, com coleta de dados desenvolvida por três pesquisadores treinados. Os participantes foram entrevistados por meio de roteiros estruturados, previamente utilizados em outros estudos no Brasil, abordando aspectos sociodemográficos bem como fatores relacionados à saúde bucal. A amostra final consistiu em 402 participantes. Realizada análise descritiva dos dados, organizada em tabelas de frequência com número e percentual para cada item do instrumento de pesquisa. Foi utilizado o teste Qui-quadrado para avaliar possíveis associações. O nível de significância adotado foi de 5%.
Resultados No estudo foi observada alta prevalência de perda dentária em idosos. Observou-se que 54% dos participantes perderam 11 ou mais dentes, que a grande maioria (95,8%) dos idosos havia perdido pelo menos um elemento dentário, que o molar foi o dente mais extraído (94,8%) e que a doença cárie foi causa principal de perda dentária (69,9%). Os fatores que apresentaram associação com a perda dentária foram: sexo (p=0,024), faixa etária (p=0,000), escolaridade (0,000) e condição socioeconômica (p=0,000).
Conclusões/Considerações Foi possível identificar que mulheres, com mais de 70 anos, com até 10 anos de estudo, pertencentes às classes C/D-E foram mais acometidas pelas perdas dentárias, evidenciando que características sociodemográficas são determinantes do processo saúde-doença e retratam as iniquidades em saúde no país, pois os desfavorecidos são os mais afetados.
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