Sessão Assíncrona


SA3.22 - SAÚDE DO IDOSO (TODOS OS DIAS)

39448 - A EXISTÊNCIA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
MARIA MICHELLE BISPO CAVALCANTE FERNANDES - UNINTA, ALDECIRA UCHOA MONTEIRO RANGEL - UNIFOR, DANIELLE D’ÁVILA SIQUEIRA RIBEIRO - UECE, HERMÍNIA MARIA SOUSA PONTE - UNINTA, ANTONIO GOMES FERNANDES - UNINSSAU, KAREN YASMIM DO SANTOS AVELINO - UNINASSAU, FRANCISCO AIRTON RANGEL FILHO - UFC, JOICE FABRÍCIO DE SOUZA - UNIFOR, BEATRIZ BEZERRA PARENTE - UNINTA


Apresentação/Introdução
Considerando a mudança na estrutura demográfica brasileira decorrente, do aumento da longevidade, novos papeis sociais estão sendo atribuídos aos idosos. Entretanto, a polifarmácia, utilização de três ou mais medicamentos em concomitância compromete veementemente a qualidade de vida, aumentando riscos de reações adversas, além de favorecer o surgimento de comorbidades nos idosos.

Objetivos
O presente artigo objetivou identificar a existência da polifarmácia na população de idoso, além de explicitar as principais classes de medicamentos usados.

Metodologia
O método utilizado foi uma revisão bibliográfica onde buscou-se referenciais acerca da temática em estudo junto a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scielo, Lilacs e Medline. A pesquisa realizou-se durante o mês de março de 2022 e utilizou como descritores: polifarmácia, medicamentos, idosos e qualidade de vida, teve como critérios de inclusão: textos completos publicados nos últimos cinco anos e disponíveis gratuitamente. Excluiu-se aqueles que não atenderam aos objetivos propostos no trabalho.

Resultados
Os resultados do estudo evidenciaram que os idosos utilizam a polifarmácia, com destaque para as classes de anti-hipertensivos (67%), seguidos por medicamentos do sistema cardiovascular (56%), antinflamatórios (48%) e antidepressivos (16%). Infelizmente tal informação não é considerada na hora de novas precsrições, comrpormetendo a saúde dessa população.

Conclusões/Considerações
Conclui-se que a existência de polifarmácia entre idosos é uma prática comum que muitas vezes é desconhecida por alguns profissionais de saúde, antes de novas prescrições, tornando-se imperativo a necessidade de um cuidado longitudinal ao idoso, por profissionais de saúde.