SA3.21 - OS DESAFIOS DA GESTÃO HOSPITALAR (TODOS OS DIAS)
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42158 - O CORAÇÃO NOS FLUXOS DA REDE: ANÁLISE DA MORBIMORTLIDADE E DA REDE DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM 2021 MÔNICA TESTA MORANGUEIRA - IESC/UFRJ, RODRIGO LAGES DIAS - COSEMS-RJ, LUCAS M. S. CABRAL - COSEMS-RJ; IMS/UERJ, CARINE DOS SANTOS LIMA - IESC/UFRJ, PATRÍCIA DOS SANTOS DA SILVA - IESC/UFRJ, ALICE LIMA - COSEMS-RJ; IMS/UERJ, ANA MARIA AULER MATHEUS PERES - CEPESC-UERJ, PAULO HENRIQUE ALMEIDA RODRIGUES - IMS/UERJ; CEPESC/UERJ, PAULO EDUARDO XAVIER DE MENDONÇA - IESC/UFRJ
Período de Realização Junho de 2021 a Maio de 2022
Objeto da experiência Perfil de morbidade e mortalidade e fluxos de atenção nas Doenças Cardiovasculares no Estado do Rio de Janeiro, suas Regiões de Saúde e Municípios
Objetivos Promover a rediscussão no âmbito do COSEMS-RJ da magnitude das doenças cardiovasculares e da Rede de Atenção à Saúde e sua regionalização em 2021.
Realizar estudo de morbimortalidade por DCV no Rio de Janeiro em 2021
Realizar estudo de fluxos intra e inter-regionais de atenção às DCV no Rio de Janeiro
Metodologia Estudo descritivo e transversal com análises realizadas a partir de dados secundários extraídos das bases públicas do DATASUS e da SES RJ e parâmetros assistenciais do Caderno 1: Critérios e Parâmetros Assistenciais para o Planejamento e Programação de Ações e Serviços de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde de 2017 publicado pelo MS/SAS/DRAC. Os dados foram tratados com uso da ferramenta R e QGIS.
Resultados DCV situam-se como principais Causas de Mortalidade no ERJ e em todas as suas Regiões. Dentre elas, destacam-se as Dçs. Isquêmicas do Coração (28,6%); Cerebrovasculares (25,8%); Doenças Hipertensivas (22,4%); Outras Formas de DCV (17,6%); Pouco menos de 50% destes óbitos são precoces (abaixo dos 70 anos). As Cerebrovasculares são as que mais internam (26,8%), seguidas por DIC (26,6) e Outras Formas de DCV (21,3). As internações por DCV sensíveis à APS representam 27,2% de todas as internações.
Análise Crítica As DCV impactam sobremaneira na mortalidade, ainda às custas de óbitos precoce, situados em cerca de 50% do total. O fluxo de usuários na RAS entre os municípios e Regiões de Saúde, mostram uma organização com centros bem definidos, mas fluxos por vezes pulverizados. A atenção às DCV é dependente de APS, no sentido da proteção e intervenção precoce, de uma Atenção secundária resolutiva, que está desorganizada e de uma RUE em prontidão. A Alta complexidade deve ter um papel sinérgico.
Conclusões e/ou Recomendações A iniciativa do COSEMS-RJ de promover em articulação com o CEPESC e IMS/UERJ e IESC/UFRJ estudos e debates sobre problemas de saúde relevantes, tem se mostrado uma estratégia potente no sentido das definições estratégicas para uma reconstrução da Política de Saúde com horizontes de médio e longo prazo. Rever a Regionalização, articular políticas de investimentos e manutenção, bem como mecanismos de decisão e pactuação entre os atores é central.
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