SA3.21 - OS DESAFIOS DA GESTÃO HOSPITALAR (TODOS OS DIAS)
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41286 - ESTUDO SOBRE AS DIFERENÇAS NAS HOSPITALIZAÇÕES POR DIABETES MELLITUS DE 2016 A 2020 ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS BRUNA POSSAMAI PAGNAN - UNESC, IONÁ VIEIRA BEZ BIROLO - UNESC, LISIANE TUON - UNESC, JACKS SORATTO - UNESC, CRISTIANE DAMIANI TOMASI - UNESC, LUCIANE BISOGNIN CERETTA - UNESC
Apresentação/Introdução A Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, mostra que Diabetes Mellitus atinge 12 milhões de brasileiros, sendo as mulheres com maior prevalência da doença, proporção ainda maior entre pessoas com 60 anos ou mais. Uma série de motivos ocasionam hospitalizações, porém, nota-se a grande carga que a Diabetes Mellitus gera aos sistemas de saúde, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.
Objetivos O presente estudo analisa diferenças de hospitalizações, permanência e mortalidade hospitalar por Diabetes Mellitus nas regiões brasileiras, de 2016 a 2020.
Metodologia Trata-se de um estudo ecológico, realizado com dados secundários, extraídos do DATASUS, sobre internações por DM em todo o território nacional, de 2016 a 2020. A pesquisa incluiu registros de internações por DM a partir dos 20 anos de idade, sobre morbidade hospitalar cadastradas no Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS), a partir das autorizações de internação hospitalar (AIH – autorização de internação hospitalar) realizadas no âmbito do SUS.
Resultados Os resultados do presente estudo expressam maiores taxas de internações na região Norte, com dados semelhantes com a região Nordeste. O tempo de permanência hospitalar foi maior nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. A taxa de mortalidade hospitalar geral foi mais concentrada na região Nordeste. No ano de 2020 as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, apresentaram redução das hospitalizações. No ano de 2020 todas as regiões sofreram aumento na taxa de mortalidade.
Conclusões/Considerações A diferenças entre as regiões brasileiras sobre as hospitalizações ficam assim marcadas: região Norte possui as maiores taxas de internações, com valores semelhantes com a região Nordeste que possui as maiores taxas de mortalidade geral. As regiões Norte, Nordeste e Sudeste possuem maior tempo de permanência hospitalares, sendo a região Sul a que mais ficou distante no tempo de permanência hospitalar entre as regiões.
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