Sessão Assíncrona


SA3.20 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO SUS E O DESAFIO DA JUDICIALIZAÇÃO (TODOS OS DIAS)

44155 - USO DO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE PARA INCORPORAÇÃO DO TELESSAÚDE AO PROCESSO DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO DISTRITO SANITÁRIO CABULA/BEIRU-SALVADOR-BA
LUCAS IAGO MOURA DA SILVA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA-UFBA, RENATA SUÉLLEN NOGUEIRA SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR, VLADIMIR ANDREI RODRIGUES ARCE - UFBA, MARCOS VINÍCIUS RIBEIRO DE ARAÚJO - UFBA, ROMÁRIO CORREIA DOS SANTOS - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA-UFBA, CRISTIANNE ANDRADE DA ROCHA CARDOSO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR


Período de Realização
Experiência vivenciada durante o período de 01 de abril até 10 de junho de 2022

Objeto da experiência
Uso do PPLS com vistas à incorporação do telessaúde na Atenção Básica (AB) do Distrito Sanitário Cabula/Beiru (DSCB).

Objetivos
Apresentar a experiência do uso do Planejamento e Programação Local em Saúde-PPLS para a incorporação do Telessaúde no processo de trabalho dos profissionais da Atenção Básica do DSCB no contexto da Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva com ênfase em planejamento e gestão (RMSCPG).

Metodologia
Após reunião com a equipe do DSCB, ações sobre a incorporação do Telessaúde foram pactuadas na Programação Operativa Anual. Optou-se pela utilização do PPLS conforme atividade desenvolvida no módulo de aulas sobre planejamento estratégico da RMSCPG da UFBA. Realizou-se a análise situacional por meio do levantamento dos profissionais cadastrados, construindo-se ações de sensibilização dos profissionais para o uso da ferramenta, definindo-se e elencando-se as atividades a serem desenvolvidas.

Resultados
Na análise situacional verificou-se que dos 570 profissionais cadastrados apenas 0,45% fizeram uso do telessaúde, ou seja, definiu-se como problema o alto número de cadastros de profissionais com pouca incorporação no processo de trabalho. No sentido de abordá-lo, um calendário de reuniões está em processo de execução para construção das ações de sensibilização, atividades, pactuação de responsabilidades e prazos entre o residente, referência de planejamento e chefia de ações.

Análise Crítica
Questões como a não participação dos profissionais na formação para o uso da ferramenta do Telessaúde, a resistência ao uso de tecnologias de informação e comunicação, a baixa conectividade nas Unidades de Saúde ou até ausência de internet em algumas unidades foram apontadas como justificativas para o baixo uso da ferramenta. Mas é necessário que haja orientação e subsídios da gestão aos profissionais para o uso efetivo do telessaúde.

Conclusões e/ou Recomendações
A utilização metodológica desses critérios na construção do PPLS foi um instrumento facilitador que propiciou o desenvolvimento de um processo dinâmico para a compreensão do planejamento em saúde. Ressalta-se a importância de dar continuidade ao acompanhamento, monitoramento e avaliação de forma coletiva para melhor utilização da ferramenta do telessaúde.