Sessão Assíncrona


SA3.19 - POLÍTICA E GESTÃO (TODOS OS DIAS)

43246 - A EXPERIÊNCIA DA SUPERVISÃO TÉCNICA NO APOIO A GESTÃO EM ÁREAS VULNERÁVEIS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ANA CAROLINA DOS SANTOS RANGEL PEREIRA - OSS SPDM/PAIS, GABRIELLE BRAGA CARREIRA - OSS SPDM/PAIS, VILMA GONÇALVES PEDROSA - OSS SPDM/PAIS, TIAGO MARIANO ARAUJO - OSS SPDM/PAIS, ALINE DA SILVA BARBOSA FERREIRA - OSS SPDM/PAIS, MARCIA SANTOS SILLER - OSS SPDM/PAIS, VIVIANE RANGEL DOS SANTOS FONTELLA - OSS SPDM/PAIS, PRISCILLA LOPES FERREIRA DA SILVA - OSS SPDM/PAIS, VIVIANE LIRIA COSTA DE SOUZA - OSS SPDM/PAIS, ROSIANE NUNES DO NASCIMENTO - OSS SPDM/PAIS


Período de Realização
O desenvolvimento do trabalho da supervisão técnica iniciou no ano de 2010 e se estende até a presente data.

Objeto da experiência
Apoio institucional a gestores de unidades de saúde do município do Rio de Janeiro em áreas vulneráveis do município do Rio de Janeiro

Objetivos
Apoiar os gestores locais na condução dos processos de trabalho da unidade, de forma a oferecer atendimento resolutivo e com qualidade; ampliar o olhar da gestão em direção às vulnerabilidades sociais do território que impactam no desenvolvimento do trabalho dos profissionais de saúde

Metodologia
A supervisão técnica da OSS SPDM atua em territórios do município do Rio de Janeiro há mais de 12 anos e desenvolve um trabalho de apoio aos processos de trabalho nas unidades básicas de saúde. Todos os profissionais supervisores possuem nível superior em saúde e realizam visitas periódicas a essas unidades, além de apoiarem nos processos de gerenciamento. Cada supervisor é responsável por 10 a 14 unidades de saúde, dividido de acordo com o número de equipes e a vulnerabilidade apresentada

Resultados
A experiência da supervisão técnica mostra-se exitosa uma vez que o apoio institucional faz com que os gestores desenvolvam maior habilidade para a tomada de decisão na condução do processo de trabalho da unidade. Percebe-se uma maior autonomia para mediar conflitos internos, para gerenciamento dos processos de gestão de pessoas e suprimentos além de uma melhoria na discussão de indicadores de saúde junto ás equipes de saúde.

Análise Crítica
O supervisor técnico deve proporcionar ao gestor uma visão ampliada da unidade de saúde. Deve estimular a autonomia do gestor local, através do gerenciamento de seus processos internos e externos, como a interface com o território e o alinhamento com seus equipamentos sociais locais. Além disso o discute indicadores de saúde pactuados no contrato de gestão, que fazem com que o gestor tenha uma visão abrangente da situação de saúde e qualidade de atendimento em seu território

Conclusões e/ou Recomendações
A supervisão técnica trouxe ganhos substanciais para a gestão das unidades de saúde onde atuam, principalmente em territórios mais vulneráveis, onde a necessidade de ofertar um serviço resolutivo e de qualidade torna-se primordial