SA3.19 - POLÍTICA E GESTÃO (TODOS OS DIAS)
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42417 - CAMINHOS PARA SISTEMATIZAÇÃO, ANÁLISE E PROPOSIÇÃO DAS PRÁTICAS DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE UMA GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO ANDERSON DANILO DARIO LIMA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, LUIZA MARIA PLENTZ - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, FERNANDA TAVARES COSTA DE SOUZA ARAÚJO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, VANESSA GABRIELLE DINIZ SANTANA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, MARCELLA MAIA E SILVA SANTIAGO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE, JOELMA DE JESUS RODRIGUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO - SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Período de Realização 4 a 29 de abril de 2022.
Objeto da experiência Planejamento da força de trabalho em saúde de uma Gerência Regional de Saúde do estado Pernambuco.
Objetivos Descrever quantitativamente a força de trabalho que compõe a GERES; Compreender como ocorrem e quais são as ações e atividades dos trabalhadores; Analisar as potencialidades e barreiras do processo de trabalho em saúde.
Metodologia O escopo de práticas é a segunda etapa, de um total de 4, da metodologia de dimensionamento de pessoal adotada pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Assim, aplica-se um questionário semiestruturado com cada trabalhador, por área e categoria profissional, de forma individual, comtemplando o perfil do trabalhador e processo de trabalho. A pergunta central dessa etapa consiste em: o que você faz no seu setor? Finalmente, o escopo de práticas é debatido e pactuado coletivamente.
Resultados A entrevistas foram realizadas de forma remota, com 52 trabalhadores, quanto a tipologia de vínculo: 27 efetivos, 13 terceirizados, 6 contratos por tempo determinado, 4 comissionados e 2 pessoa física. Quanto às práticas, o cargo de coordenação assume atividades administrativas, de gestão de equipes e de planejamento do setor; o técnico realiza atividade alinhada à sua função, todavia, geralmente em quantitativo elevado, semelhantemente aos trabalhadores da equipe de apoio.
Análise Crítica A heterogeneidade de vínculos é um desafio à gestão de equipes e ao processo de trabalho, pois com regras trabalhistas distintas, o gestor local precisa estabelecer um planejamento estratégico da força de trabalho a curto e médio prazo, do contrário pode gerar déficit da força de trabalho. Salienta-se, ainda, a necessidade de incorporação nas equipes técnicas do Assistente Administrativo, possibilitando que as áreas desenvolvam mais atividades ligadas diretamente ao seu objeto do trabalho.
Conclusões e/ou Recomendações O planejamento da força de trabalho de áreas de apoio técnico e administrativo têm ocorrido de forma incipiente no cenário nacional, o que posiciona essa iniciativa como estratégica e desafiadora para a administração pública estadual. Salienta-se que todo o processo ocorre de forma compartilhada e em negociação com a equipe do serviço, tornando a discussão também parte do escopo de práticas dos trabalhadores, no campo da gestão do trabalho.
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