Sessão Assíncrona


SA3.19 - POLÍTICA E GESTÃO (TODOS OS DIAS)

38600 - CONSTRUÇÃO DA AGENDA ESTRATÉGICA DE PESQUISA: A EXPERIÊNCIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO (SES-RJ)
MARCELA SILVA DA CUNHA - SES-RJ, CARINA PACHECO TEIXEIRA - SES-RJ, LETICIA RODRIGUES MELO - SES-RJ, MARCIA LOPES SILVA - SES-RJ, MARIA CLARA DE ARRUDA BARBOSA - SES-RJ, VIVIANE MARTINS DE AMORIM - SES-RJ


Período de Realização
Esse trabalho se inicia em 2020 e é concretizado com a elaboração do documento técnico em maio de 2022

Objeto da experiência
Construção da Agenda Estratégica de Pesquisa da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (AEP-SES/RJ)

Objetivos
Identificar problemas prioritários e mapear linhas estratégicas de pesquisa em saúde no Estado. Elaborar um documento consultivo e norteador para fomentar a produção de estudos que potencializem a implementação de políticas públicas mais efetivas e a promoção da qualidade da atenção no SUS estadual.

Metodologia
A metodologia adotada pressupõe uma abordagem horizontal e transversal onde representantes técnicos da SES-RJ puderam debater os problemas enfrentados e seus atravessamentos. Para a construção da AEP-SES/RJ, foi utilizada a ferramenta 3D-CAM, adaptada da metodologia utilizada para a elaboração da Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde, a partir de matrizes para coleta, organização e análise das informações utilizadas no processo de priorização de temas de pesquisa.

Resultados
O processo resultou em 51 linhas de pesquisa agrupadas em 11 eixos temáticos: Atenção à saúde das populações vulneráveis; Atenção Hospitalar e Especializada; Atenção Primária; Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis - DANT; Doenças transmissíveis; Educação em saúde; Informação e Saúde; Redes de Atenção à Saúde; Saúde mental; Segurança do paciente; Vigilância em Saúde. Promovemos um debate ampliado com representantes de instituições de ensino e pesquisa, controle social e regiões de saúde.

Análise Crítica
A definição de prioridades de pesquisa é uma tarefa difícil, especialmente porque as necessidades em saúde são inúmeras e os recursos para enfrentá-las são limitados. Identificá-las é fundamental para potencializar a utilização dos investimentos ao direcionar de forma responsável os recursos públicos. Tal sistematização considerou critérios de equidade, vulnerabilidade, acesso, impacto e urgência com a finalidade de produzir saídas para enfrentamento dos principais desafios do SUS no Estado.

Conclusões e/ou Recomendações
Esse movimento estimula a condução e uso de pesquisas na formulação de políticas, bem como fomenta o debate qualificado sobre temas prioritários no âmbito da saúde pública, ampliando a possibilidade de incorporação de tecnologias e resultados das pesquisas científicas, com foco no enfrentamento de problemas de saúde, contribuindo para a redução de desigualdades, para a melhoria das práticas de gestão e assistência à saúde no Estado.