Sessão Assíncrona


SA3.18 - DESAFIOS NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGAULDADES E INTERSETORIALIDADE (TODOS OS DIAS)

42367 - ACOLHIMENTO, ANÁLISE DE VULNERABILIDADE E PROMOÇÃO DE INCLUSÃO E DE QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PAULA SANTA MARIA RODRIGUES MARTO - USP, RALF BRAGA BARROSO - USP, KÁTIA SUELY QUEIROZ SILVA RIBEIRO - UFPB, ÂNGELA KEMEL ZANELLA - UNIPAMPA, NATASHA SELEIDY RAMOS DE MEDEIROS - UFPB, BIANCA ARAÚJO BARBALHO - UFPB, RAFAELA RAULINO NOGUEIRA - UFPB, LEÂNIA GERIZ PEREIRA DE OLIVEIRA - UFPB, ANA CAROLINA BASSO SCHMITT - USP, RAFAELA PEZUTI - USP


Apresentação/Introdução
A Atenção Primária à Saúde (APS) é pouco reconhecida como um lugar de cuidado às pessoas com deficiência, entretanto é o principal acesso aos demais recursos da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A portaria 793/2012 traz uma série de ações que são de competência da APS, e verificar a realização de tais ações faz parte da avaliação da implantação desta rede.


Objetivos
Avaliar a realização de ações de estratégias de acolhimento, análise de vulnerabilidade e promoção de inclusão e de qualidade de vida das pessoas com deficiência.


Metodologia
Trata-se de estudo transversal, envolvendo 1.553 trabalhadores da APS de 49 cidades de oito estados, nas cinco regiões geográficas brasileiras. Por meio de questionário estruturado, foram coletadas informações demográficas, de formação e atuação profissional, bem como sobre a realização de ações de acolhimento, classificação de risco, análise de vulnerabilidade e promoção de inclusão e de qualidade de vida para pessoas com deficiência na APS. Utilizou-se teste de qui quadrado para verificar associação das referidas ações com as variáveis demográficas, de formação e atuação profissional.


Resultados
A maioria dos profissionais, 62,8% (n=975), relatou raramente ou nunca incentivar e desenvolver ações com recursos na comunidade, e teve associação com os diferentes estados brasileiros estudados, formação profissional, o tempo de experiência na APS e o tempo de vínculo com a equipe. Entretanto, 64,2% (n=907) disseram sempre e na maioria das vezes implementar, na sua rotina, ações de acolhimento, classificação de risco, análise de vulnerabilidade e promoção de inclusão e de qualidade de vida para as pessoas com deficiência, com influência significativa do estado e formação profissional.


Conclusões/Considerações
Os profissionais da APS têm feito ações estratégicas de acolhimento, análise de vulnerabilidade e promoção de inclusão e de qualidade de vida para implementar a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Apesar disso, é necessário incentivar e desenvolver ações com recursos na própria comunidade.