SA3.18 - DESAFIOS NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGAULDADES E INTERSETORIALIDADE (TODOS OS DIAS)
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41133 - A SAÚDE DO IDOSO EM SITUAÇÃO DE RUA, NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CNAR. MARIANA DOS SANTOS BORGES - PREFC, JULIANA FREITAS LOPES - CDTS / FIOCRUZ, FABIANA CANDIDO SANTOS - PREFC, ANA PAULA ELOI FARIAS - PREFC, LEONARDO LIMA DE MORAES DOS REIS - PREFC, NATHALIA LOPES MORAES - PREFC, ROSÂNGELA BLACK CORDEIRO COSTA - PREFC, WILLIANE HORACIO DA SILVA SILVA - PREFC, JOYCE SOBRAL BRASIL - PREFC, MARILIA CABRAL SILVA - PREFC
Período de Realização relato de vivência e discussão com Grupo de Trabalho Envelhecimento e Saúde no mês de junho de 2022.
Objeto da experiência Relatar como as equipes designadas respondem às necessidades do idoso em situação de rua na atuação do Consultório na Rua (CnaR).
Objetivos Avaliar sobre as percepções do residente de enfermagem, participar de ações com pessoas em situação de rua e refletir, junto com equipe multidisciplinar sobre como as políticas públicas respondem a estes problemas sociais.
Metodologia Foram realizadas diversas ações com a equipe, como vacinação extramuros, diariamente são oportunizadas consultas de enfermagem e médica, além de procedimentos e administração de DOT’s em cenas de uso, evidenciando a população idosa. No consultório do CnaR há uma equipe apta ao acolhimento. E também ocorrem discussões com Centro de Atenção Psicossocial e o CREAS, onde os casos são contextualizados, buscando resolução.
Resultados Analisamos que a maioria dos idosos em situação de rua têm relação com vícios em álcool e outras drogas, além de ruptura de vínculo familiar e ação migratória em busca de melhoria de vida. Os residentes participaram ativamente de consultas com avaliação de risco, tratamento de problemas e ação de vacinação em cenas de uso. Integrando isto, estão a busca de contatos e direitos, para que o caso seja finalizado. São parceiros neste processo as residências terapêuticas e a comunidade.
Análise Crítica Observamos fragilidades em políticas públicas, que inviabilizam subsídios para as equipes especializadas, que atuam em área extensa e populosa, ocasionando barreiras de acesso junto às necessidades específicas. Também nos chama atenção lacunas nas políticas voltadas ao abuso de álcool e outras drogas. Observamos as falhas em abrigamento, ouvimos dos usuários relatos de residências terapêuticas com regras abusivas e sentimos falta de indicadores que retratem as vulnerabilidades desta população.
Conclusões e/ou Recomendações Visto a análise crítica, devemos refletir diariamente sobre o que as políticas públicas atuais nos oferece quanto CnaR e promotores de saúde e sociedade, para que possamos responder às demandas em saúde da população idosa vulnerável, reinserindo-a à sociedade. É possível afirmar a transformação pessoal e profissional com a sensibilização diante da população idosa em situação de rua
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