SA3.16 - DOENÇAS CRÔNICAS E A LINHA DE CUIDADO DO DIABETES MELLITUS (TODOS OS DIAS)
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44336 - PROCURA POR ATENDIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA COM QUEIXA DE DIABETES NO ESTADO DE MINAS GERAIS FERNANDA DE ARAÚJO NUNES - UFMG, FABIANA LUCENA ROCHA - UFMG, WAGNER DO NASCIMENTO CARVALHO - UFMG, GUSTAVO VELASQUEZ-MELENDEZ - UFMG, LUIS ANTONIO BATISTA TONACO - UFMG, ALEXANDRA DIAS MOREIRA - UFMG, ED WILSON RODRIGUES VIEIRA - UFMG
Apresentação/Introdução O Diabetes Mellitus (DM) representa um importante problema de saúde pública. No Brasil, o diagnóstico, acompanhamento e o tratamento ocorrem principalmente na Atenção Básica, locus importante para prevenção das complicações da doença e diminuição dos custos na assistência à saúde.
Objetivos Mesurar o cenário dos atendimentos motivados por queixas relacionadas à diabetes na Atenção Básica de Minas Gerais de 2017 a 2019.
Metodologia Estudo transversal, com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), referentes à consolidação de produção dos serviços de Atenção Básica, relativos aos atendimentos a pacientes com queixas declaradas relacionadas à diabetes no período de 2017 a 2019, em Minas Gerais. As análises foram estratificadas por ano, sexo e faixa etária. Foi realizada extração automática dos dados por meio de software apropriados. Os bancos de dados originais, em Excel, com dados de todos os municípios do Estado de Minas Gerais foram incorporados a Plataforma Power BI, onde foram tabulados os resultados.
Resultados Entre os anos de 2017 e 2019 a taxa de atendimento variou entre 2,8 a 6,8/1.000 habitantes/mês. Em todas as faixas etárias a partir dos 30 anos, variou de 61 a 66,5% a proporção de atendimentos para mulheres. Em média houve um aumento de 41% (min -0,2; máximo 128%) na taxa de atendimentos por queixas relacionadas à diabetes por mil habitantes/mês comparando 2019 com 2017, com uma média anual de aumento de 18,7%.
Conclusões/Considerações A procura por atendimento/mês por queixas relacionadas à Diabetes nos serviços de Atenção Básica aumentou no período avaliado, a maior proporção foi entre as mulheres em todas as faixas etárias. A maior proporção dos atendimentos no sexo feminino alerta para busca ativa e adequado monitoramento no sexo masculino para prevenir a ocorrência de complicações e mortalidade pela doença.
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