Sessão Assíncrona


SA3.16 - DOENÇAS CRÔNICAS E A LINHA DE CUIDADO DO DIABETES MELLITUS (TODOS OS DIAS)

40528 - MORTALIDADE PREMATURA (30 A 69 ANOS) POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA SÉRIE HISTÓRICA DE 2015 A 2020 NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ - AL
CARINE CONCEIÇÃO SOUZA DOS SANTOS - UFAL, MÁRCIA DE OLIVEIRA LIMA - UFAL, MARIA AMÁLIA DE ALENCAR LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ, LEIKO ASAKURA - UFAL


Apresentação/Introdução
A principal causa de morbimortalidade no mundo são as quatro doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais relevantes: doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes e doenças respiratórias crônicas. No Brasil, esse grupo de doenças é responsável por mais da metade das mortes. Além disso, são a causa de uma alta taxa de mortalidade prematura, que está relacionada a fatores de risco modificáveis.

Objetivos
Investigar e analisar a evolução da mortalidade prematura por DCNT na série histórica de 2015 a 2020 na cidade de Maceió-AL.

Metodologia
Série temporal da mortalidade prematura (39 a 69 anos) por DCNT de acordo com os indicadores que constam no Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no Brasil 2021-2030 (Plano de DANT), a partir dos óbitos registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) obtidos através do Software Tabwin. Os dados foram tabulados e plotados no programa Excel 2010 e foi realizada a análise de cada indicador de acordo com o ano e segundo o sexo.

Resultados
A taxa de mortalidade prematura por DCNT no período de 2015 a 2020 no município apresentou tendência decrescente ao longo dos anos, com redução média de 1, 69%. As doenças cardiovasculares se expressaram como primeira causa de morte prematura, tanto em mulheres como em homens, seguidas das neoplasias malignas, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas. A taxa de mortalidade por câncer de mama apresentou decréscimo em 2020 em relação ao observado em 2015, enquanto as taxas de câncer do colo de útero e do aparelho digestivo apresentaram crescimento no mesmo período. Para este último, a distribuição dos óbitos foi semelhante entre homens (50,55%) e mulheres (49,45%).

Conclusões/Considerações
A multicausalidade das DCNT exige que as estratégias de prevenção sejam amplas, portanto, faz- se necessário o planejamento de ações prioritárias entre todas as esferas responsáveis para o enfrentamento desse grupo de doenças, assim como a qualificação dos profissionais de saúde, afim de promover o cuidado adequado para a população.