SA3.14 - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: SABERES E PRÁTICAS DE CUIDADO (TODOS OS DIAS)
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40899 - CATEGORIAS PROFISSIONAIS ENVOLVIDAS NO ATENDIMENTO DE PESSOAS COM OBESIDADE, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS, NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE TATIANE PALMEIRA ELEUTÉRIO - UNIMONTES, ERIKA CARDOSO DOS REIS - UFOP, LETICIA HELLEN GONCALVES MAYRINK - UFOP, ELMA LÚCIA DE FREITAS MONTEIRO - UFTM, ANELISE ANDRADE DE SOUZA - UFOP, JOANA FERREIRA DO AMARAL - UFOP, JÉSSICA VENÂNCIO PIO - UFOP, ANA CLÁUDIA MORITO NEVES - UFOP, PHILLIPE AUGUSTO FERREIRA RODRIGUES - UNIABEU, PHILLIPE AUGUSTO FERREIRA RODRIGUES - UNIABEU
Apresentação/Introdução As DCNTs são um problema de saúde pública mundial, com altas taxas de prevalência. Sugere-se que as linhas de cuidado para atenção às pessoas com DM, HAS e obesidade garantam a integralidade do cuidado de maneira prioritária para essas condições. Neste contexto, os profissionais de saúde têm papel fundamental no cuidado continuado das pessoas que buscam cuidado nos serviços de saúde.
Objetivos Avaliar as categorias profissionais envolvidas no atendimento individual de pessoas com obesidade, hipertensão arterial sistêmica e Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde no Brasil, em 2019.
Metodologia Estudo transversal, observacional, descritivo com análise de dados secundários, de acesso público e irrestrito do portal e-Gestor/AB. Os dados foram extraídos dos relatórios públicos de saúde/produção do SISAB (e-Gestor), selecionando os atendimentos individuais e os problemas/condições avaliadas em maiores de 18 anos. Os dados foram compilados em tabelas do Excel® e realizou-se o cálculo da frequência descritiva.
Resultados Dos 43.174.006 atendimentos registrados, 2,5% registraram a obesidade como um problema/condição avaliada. A HAS representou 20,6% dos registros e 8,3% dos registros apontam o DM como problema/condição. Os profissionais com maiores percentuais de atendimentos na APS foram médicos, enfermeiros e nutricionistas. Entre as pessoas com HAS, 70,9% foram atendidos por médico, 25,8% por enfermeiros e 1,4% por nutricionistas. Das pessoas com DM, 68,5% foram atendidas pela medicina, 26,4% pela enfermagem e 3,0% pela nutrição. Entre as pessoas com obesidade, 55,4% foram avaliadas por médico, 23,5% por nutricionista e 17,7% por enfermeiro.
Conclusões/Considerações Dentre as três doenças crônicas avaliadas, a obesidade tem menor proporção de atendimentos realizada por médicos e maior por nutricionistas. Estes dados relacionam-se com a crença de que a obesidade é decorrente exclusivamente dos hábitos alimentares e não reconhecem a influência de outros fatores na origem e manutenção da doença. Assim sugere-se que o atendimento multiprofissional preconizado pelas Diretrizes Clínicas seja implementado.
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